Artista com uma coleção de hits radiofônicos capaz de fazer inveja a muita gente, Lulu Santos sabe que não é difícil entrar em campo – no caso, o palco – com a vitória garantida, mas nem por isso prefere se acomodar. O artista se apresenta neste sábado em Juiz de Fora, no Capitólio, com o show de sua turnê mais recente, “ClubeLux”. No repertório de quase 30 músicas, uma verdadeira sacolada de sucessos das quase quatro décadas de carreira solo, como “Toda forma de amor”, “Casa”, “Um certo alguém”, “Apenas mais uma de amor” e “Último romântico”, entre outras, que ganharam novos arranjos, e sem esquecer de incluir algumas do seu mais recente álbum de estúdio, “Luiz Maurício”, lançado em 2014.

Para rodar com o show, Lulu manteve alguns músicos que o acompanham há vários anos e mais alguns convidados, que formam a banda Estrelar: DJ Sany Pitbull nas pick-ups, Milton Guedes (sax, flauta e vocal), Sergio Melo (bateria), Jorge Ailton (baixo), Pedro Augusto (teclados), Hiroshi Mizutani (teclados e programações), Silvio Charles (violão e percussão) e Andrea Negreiros (backing vocal). É com essa galera que Lulu deu fim à maratona resultante do lançamento em um curto espaço de tempo de “Luiz Maurício” e do ao vivo “Toca + Lulu”, criando um novo espetáculo que já rodou boa parte do Brasil (São Paulo, Sorocaba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Uberlândia, Belém, Manaus) e também os Estados Unidos, onde o cantor e compositor se apresentou em julho nas cidades de São Francisco, Los Angeles, Atlanta, Nova York, Boston e Miami.

Depois de Juiz de Fora, Lulu Santos ainda tem shows agendados até novembro em Florianópolis, Vitória da Conquista (BA), Salvador, Brasília, Vila Velha, Natal e Brasília, entre outras.

Sucessos que ultrapassam as décadas

Lulu Santos começou a tocar violão ainda na adolescência, na década de 1960, e começou a despontar no cenário do rock e do pop nos anos 70, incluindo aí sua passagem pelo grupo Vímana, do qual foram integrantes – entre outros – dois nomes que também alcançariam o sucesso na mesma época que ele: Lobão e Ritchie. O primeiro álbum, “Tempos modernos” (1982), já mostrava a veia pop e de hitmaker de Lulu, com sucessos como a faixa-título e “De repente, Califórnia”.

A partir daí, praticamente todos os álbuns da carreira do cantor e compositor trouxeram canções que marcavam presença constante nas rádios, fossem nas AMs ou FMs. A lista é imensa: “Como uma onda”, “Certas coisas”, “Minha vida”, “Adivinha o quê”, “A cura”, “Apenas mais uma de amor”, “O último romântico” são apenas algumas das músicas que ajudaram o artista a vender mais de sete milhões de cópias dos seus álbuns, rendendo a Lulu diversos discos de ouro e platina. Entre os seus álbuns de maior vendagem estão “Eu e Memê, Memê e eu” (um milhão de cópias vendidas), “Assim caminha a humanidade” (950 mil) e “Acústico MTV – Lulu Santos (900 mil exemplares) – todos lançados na década de 90, quando a venda de CDs explodiu no país.

LULU SANTOS

Neste sábado, às 21h30

Capitólio

(Avenida Deusdedit Salgado 4.088)