Na última semana de 2023, “Mamonas Assassinas: O filme” estreou nos cinemas brasileiros e registrou a maior abertura de um filme brasileiro desde a pandemia, em 2020. Foram, só na abertura, no último dia 28, 1054 salas e 695 cinemas passando o filme em sua estreia. As informações, divulgadas pela Sinny Assessoria, dão conta ainda de que foi a terceira maior abertura dos últimos cinco anos, ficando atrás apenas de “Minha mãe é uma peça 3” e “Nada a perder 2”.
Ainda na última cine-semana de 2023, outro filme nacional estreou: “Minha irmã e eu”. No cenário dos filmes de comédia, é um costume, inclusive, lançar filmes próximos da virada do ano. Foi o caso de “De pernas pro ar”, “Minha vida em marte” e a franquia “Minha mãe é uma peça”. O filme superou “Mussum: o filmis”, que era posto como maior bilheteria nacional, com R$ 2 milhões. Enquanto o longa com Tatá Werneck e Ingrid Guimarães faturou R$ 4 milhões.
De acordo com informações da Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas (Feneec) e da Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex (Abraplex), 62% das salas de cinema do Brasil estiveram ocupadas por filmes brasileiros na última semana do ano. Um sinal de retorno do interesse dos brasileiros, sobretudo em filmes nacionais. Além do filme do Mussum, do Mamonas Assassinas e “Minha irmã e eu”, teve “Claudinho e Buchecha”, que foi aclamado pela crítica, que, até outubro, era o filme brasileiro mais visto em 2023.
Ainda de acordo com a Feneec e a Abraplex, em 2012, 13% de todas as sessões exibidas nos cinemas do Brasil foram de filmes nacionais. No entanto, o share nacional (taxa de ocupação do mercado exibidor) ainda está perto de 2%. A expectativa é a de que com a prorrogação da Cota de Telas até 2033, esses números continuem crescendo.
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