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Maracaju lança primeiro single, o forró ‘Flor e ser’

maracaju 2 Victoria Tabet e Jessica Americano
maracaju 1 Victoria Tabet e Jessica Americano
Maracaju chega às plataformas digitais misturando ritmos tipicamente brasileiros, com uma pegada nordestina, mas, também, fincando os pés por entre as terras mineiras (Fotos: Victória Tabet e Jéssica Americano/ Divulgação)
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Maracaju chega às plataformas digitais com um single que é um convite para a dança. Misturando ritmos tipicamente brasileiros, com uma pegada nordestina, mas, ao mesmo tempo, fincando os pés por entre as terras mineiras, o grupo juiz-forano lança “Flor e ser”, nesta sexta-feira (3).

Este é o primeiro trabalho autoral lançado pelo grupo, que, oficialmente, tem circulado na cena, com esse nome, desde junho desde ano. A semente do grupo, no entanto, é mais antiga: foi plantada ainda com o nome de Forró do Berilo, que surgiu no ano passado. Aos poucos, a formação foi chegando à forma como é hoje, com Berilo na voz e no violão, Pedro Alfeld na voz e na flauta, Lucas Guida no baixo elétrico, Emerson Dias no acordeon e Bruno Targs e Thalles Oliveira nas percussões. O nome mudou porque a proposta deles acabou por se alterar também com o tempo.

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Berilo conta que o forró sempre foi norteador das músicas que fazem. Mas a ideia era englobar mais ritmos nessa mistura. “A gente queria focar na música brasileira, mantendo o forró como centro do nosso som. Mas a gente queria fazer uma coisa mais abrangente: tocar também axé, samba, outros ritmos latinos. Por isso decidimos tirar o ‘forró’ do nome. Porque a gente queria que fosse uma mistura de Brasil, uma mistura de música latina”. O nome, então, traz esse trocadilho que propõe essa mistura. Ao mesmo tempo que reúne o nome de duas frutas que vêm de lugares diferentes do Brasil, além de lembrar o maracatu, que também é usado nas músicas que o grupo apresenta. “Tudo isso fazia muito sentido para a gente.”

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“Flor e ser” surgiu a partir da parceria de Berilo e Pedro. Eles já tinham parcerias antes mesmo de a banda nascer. Existia o costume de um mostrar para o outro as músicas que iam compondo. “Teve um dia que a gente estava em um momento muito parecido, de sentir as coisas”. Pedro chegou com uma música que era ainda um reggae, mas logo disse para Berilo que poderia se transformar em um xote. Berilo gostou muito do que ouviu e a música passou a ser desenvolvida em conjunto.

Quando foram pensar na música que lançaria o grupo, logo pensaram em “Flor e ser”, que terminou de ser construída já com a banda toda, cada um desenvolvendo o que faria em seus instrumentos. Quando a Maracaju começou a fazer shows, ela já integrava o repertório. Eles foram entendendo que o público já tinha um apreço por ela, cantava junto, dançava. “A gente tinha muito forte essa questão de Maracaju ser a fermentação das harmonias das geraes com os ritmos do nordeste. E tem forte influência do Clube da Esquina também. Em todos os detalhes, apesar de ser um ritmo nordestino que está sendo executado ali, dá para ver que é uma galera de Minas Gerais que está ali: as palavras que a gente usa, o jeito que a gente fala, pode não ser o jeito mais escancarado possível, mas a gente ainda carrega essa identidade muito forte”. Além disso, Berilo conta que lançar um xote foi uma forma de agradecer as portas que foram abertas a eles por causa do forró. “A gente quis começar dando também mais esse grande passo com o forró que sempre deu tudo para a gente. Então, tudo fazia sentido.”

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Depois desse lançamento, a Maracaju já planeja outros em seguida. No caso, é uma outra música, escrita pelo Berilo, que também faz parte do repertório. Eles também já têm um álbum em vista para ser lançado, já que têm várias composições sendo trabalhadas. “Temos a nossa mensagem, sabemos o que queremos falar. A gente quer muito lançar um álbum o mais rápido possível”, anseia.

 

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