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‘Loucas em apuros’ estreia nesta quinta-feira

Loucas em apuros
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(Foto: Divulgação)
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Nesta quinta-feira (3), o filme ‘Loucas em apuros’ (Joy Ride) chega aos cinemas. O longa conta com direção de Adele Lim, que foi uma das roteiristas da aclamada comédia romântica ‘Podres de ricos’, e um elenco composto por nomes de sucesso, como Ashley Park, Sherry Cola, Stephanie Hsu e Sabrina Wu. A trama gira em torno de quatro amigas, que embarcam em uma aventura na China quando uma delas resolve procurar a mãe biológica que nunca conheceu. Nessa viagem, no entanto, há muitos imprevistos, que levam inclusive as quatro amigas de origens asiáticas a refletirem sobre suas identidades e a sensação de não-pertencimento, assim como suas relações, sexo e uso de drogas. O filme traz como proposta uma comédia desinibida e escatológica, assim como “Se beber, não case!”, mas de um ponto de vista feminino e com enfoque para as vivências sino-americanas.

A protagonista da trama é Audrey, interpretada por Park, que é a única mulher não branca da empresa em que trabalha. Ela é bem-sucedida e tem a expectativa de, em breve, se tornar sócia, mas para isso, precisa realizar um último desafio: fechar um contrato com um cliente na China. Apesar de não falar a língua local e de não ter ido ao país antes, seu chefe acredita que ela é a pessoa ideal para conseguir o acordo. Por isso, ela resolve aceitar a proposta, e aproveita a viagem para tentar conhecer sua mãe biológica. Audrey foi adotada ainda bebê por pais nascidos nos Estados Unidos, e por isso não tem contato próximo com a cultura chinesa.

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Para acompanhá-la, então, chama a sua melhor amiga de infância, Lolo, como intérprete. Ela, por sua vez, chama a prima “Olho de peixe morto” e todas encontram, mais tarde, Kat, que foi colega de faculdade de Audrey e ficou famosa atuando em novelas.
O que era pra ser uma viagem de negócios e uma busca pelas próprias raízes, se torna uma sucessão de confusões enormes, que envolve álcool, drogas e até tráfico.

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A proposta do filme é quebrar o estereótipo de “boa moça, contida e educada”, que cercam tanto as mulheres e principalmente as de origens asiáticas, fazendo com que todos os seus desejos mais íntimos e pensamentos insanos venham à tona. Durante a trama, por exemplo, elas precisam esconder drogas de uma pessoa que acabaram de conhecer em um trem, e também fingem que são um grupo de K-pop para terem privilégios de entrada em estabelecimentos.

A representatividade do filme, que logo já é percebida pela composição do elenco, também consegue abarcar as diferenças culturais entre Coreia do Sul e China, e a forma como os estadunidenses lidam com diferentes tipos de culturas. O filme consegue abordar esse tema sem perder a comédia e o humor ácido, fazendo, ainda, que a história seja também sobre amizade e pertencimento.

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