Duas das 28 telas restauradas da Coleção Maria Pardos, do Museu Mariano Procópio, podem ser vistas pelo público que adentrar a Galeria Maria Amália. Recuperados entre julho e dezembro de 2017, pelo Ateliê Raul Carvalho, de Barueri, em São Paulo, os trabalhos evidenciam a potência da pintura da companheira de Alfredo Ferreira Lage, que se tornou reconhecida por seus retratos e suas naturezas mortas. “Jornaleiro” (1913), que reproduz um pequeno garoto loiro a gritar, e “Primeira separação” (1918), na qual mãe e filha parecem despedir-se, são os primeiros quadros a retornar à mostra pública após a ação efetivada numa parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e o museu juiz-forano.
De acordo com informações do museu, há a perspectiva de que o restante das telas seja exposto ao longo do ano, assim como seja feito um seminário sobre a obra da pintora e o restauro de sua produção, que ocupa lugar de destaque no acervo do Mariano Procópio, desde que, em 1929, foi criada uma sala com o nome de Maria Pardos, onde foram apresentados objetos de sua coleção, como paliteiros de prata, leques, joias e louça, além de suas pinturas, aquarelas e desenhos. A Galeria Maria Amália fica aberta para visitação de terça a sexta-feira, das 10 às 17h.