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Funalfa divulga finalistas do concurso “Fábrica Mascarenhas”

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Projetos finalistas foram selecionados entre os 35 apresentados, e o vencedor será conhecido no próximo dia 11 (Foto: Reprodução)
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A Funalfa divulgou no dia 27 de novembro os finalistas do concurso “Fábrica Mascarenhas”, que tem por objetivo escolher um projeto de arquitetura e urbanismo para o Espaço Mascarenhas (que inclui o CCBM, Biblioteca Municipal Murilo Mendes, Praça Antônio Carlos, Mercado Municipal, o prédio da antiga subestação de energia da fábrica de tecelagem que havia no local, o prédio onde funciona atualmente a Secretaria de Educação e o estacionamento) e a Rua Dr. Paulo de Frontin.

Os três projetos escolhidos para a fase final foram elaborados por Henrique Wosiack Zulian, de Curitiba (PR); André Bihuna D’Oliveira, também de Curitiba; e Tiago Brito da Silva, de São Paulo. O responsável pelo anteprojeto vencedor será contratado para o desenvolvimento dos projetos executivos de arquitetura e urbanismo da área e receberá um prêmio de R$ 40 mil, com os projetos que ficarem em segundo e terceiro lugar recebendo R$ 20 mil e R$ 10 mil, respectivamente. O resultado será divulgado no próximo dia 11, com a cerimônia de premiação marcada para o dia 16 _ data em que também se dará o início da exposição dos trabalhos.

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O concurso, lançado em setembro, foi realizado em parceria com o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) e recebeu 145 inscrições, sendo 120 delas homologadas, e foram apresentadas 35 propostas de requalificação dos espaços até o final do prazo para inscrição, em outubro. Agora, os três finalistas estão na etapa de entrega de documentos e habilitação, enquanto que outros quatro receberão menções honrosas. Todos os projetos podem ser conferidos no site concursofabricamascarenhas.org. Apenas uma das menções honrosas foi feita a uma equipe de Juiz de Fora, inscrita por Pedro Perez Barroso, tendo como coautores André Miguel Coronha Lima Vieira, Bruno Fajardo Meneghitti, Laila Bentes da Silva, Nathane Durso de Oliveira, Naiara Valéria Barbosa Correa, Rafael Ribeiro Costa, Milena Andreola de Souza, Stela Reis Barbosa e Luan Carvalho Rocha.

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Espaço Mascarenhas deve passar por nova requalificação arquitetônica e urbanística (Foto: Marcelo Ribeiro/Arquivo)

Centro Histórico

A área contemplada pelo concurso tem um total de 17 mil metros quadrados do Núcleo Histórico da Praça Antônio Carlos. Segundo o gerente de espaços da Funalfa, Luiz Fernando Priamo, a última vez que o espaço recebeu uma grande reforma foi entre o final dos anos 1990 e o início deste século, quando foram ampliadas as oficinas. “Isso deu um caráter um pouco mais profissional, tornando completo o Centro Cultural Bernardo Mascarenhas. Antes disso, em 1996, foi instalado o prédio definitivo da Biblioteca Municipal, a instituição cultural mais antiga em funcionamento na cidade e que tinha passado por vários endereços.”

Além do Espaço Mascarenhas, a Rua Dr. Paulo de Frontin foi incluída na iniciativa porque abriga exemplares arquitetônicos protegidos e serve de ligação entre a área e a Praça Dr. João Penido (a Praça da Estação), outro dos mais importantes núcleos históricos de Juiz de Fora.

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Impulso no turismo e cultura

Priamo destaca que a decisão de requalificação do espaço não é só da Funalfa, passando também pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Trabalho, Turismo, Agropecuária e Abastecimento. De acordo com ele, a ideia é transformar o local em uma referência para o turismo e a cultura, além de dar um viés maior de um circuito interligando todos os espaços que fazem parte daquele entorno. “A Funalfa tem esse pensamento de permitir que a população utilize mais e de maneira melhor esses espaços.

Embora nossa gestão seja apenas do CCBM e da Biblioteca Municipal, utilizamos muito a Praça Antônio Carlos também, e, para nós, os ajustes ali são fundamentais para que possamos garantir que os eventos e ações dos nossos espaços sejam bem aproveitados pela população”, explica.

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Priamo acrescenta ainda que, entre os pontos críticos observados na região, está a necessidade de fomentar mais e melhor a circulação no circuito que pode ser promovido pelos equipamentos ali localizados. “É a possibilidade de a pessoa contemplar uma exposição de fotografias no CCBM, passar na biblioteca para pegar um livro, fazer compras e almoçar no Mercado Municipal”, exemplifica. “Temos ainda o prédio hoje ocupado pela Secretaria de Educação, com uso ainda em aberto, mas a ideia é que tenha um viés de formação, vinculado à economia criativa. E precisamos valorizar ainda mais aquela área, que é um dos principais patrimônios históricos de Juiz de Fora, um complexo belíssimo que apresenta uma história riquíssima de nossa cidade.”

Quanto à esperada sequência _ a execução do projeto vencedor _, Luiz Fernando Priamo diz que ainda não há definição do uso da verba e data para o início das obras. “Mas temos a pretensão de que haja um próximo passo com o projeto executivo a partir do que foi apresentado para o concurso”, finaliza.

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