Taylor Swift é atualmente uma das maiores cantoras do mundo – um verdadeiro fenômeno musical. Ela é a primeira artista feminina a ter mais de 100 milhões de ouvintes mensais no Spotify, além de ter 11 grammys em diferentes categorias e uma série de outros prêmios. Com a sua atual série de shows, que já está entrando para a história como a maior turnê feminina já feita, ela traz seus dez álbuns para o palco, em mais de 3 horas de show. Recentemente, Taylor tomou a decisão de regravar alguns de seus álbuns, já que não tinha direitos autorais sobre eles, e ainda reuni-los na tour junto com os sucessos que gravou antes, durante e logo depois da pandemia. O resultado desse espetáculo foi gravado para o cinema pelo diretor Sam Wrench, e chega para todos os fãs da artista. Em Juiz de Fora, a estreia acontece nesta semana.
A chamada “The Eras Tour” é a maior turnê da carreira da artista, e traz os álbuns “Taylor Swift”, “Fearless”, “Speak Now”, “Red”, “1989”, “Reputation”, “Lover”, “Folklore”, “Evermore” e “Midnights”. São 44 músicas apresentadas ao longo do show, e em cada nova apresentação são adicionadas músicas que ficam de fora da setlist oficial. Entre as músicas fixas, estão os sucessos “Blank Space”, “Bad Blood”, “Anti-Hero”, “Cruel Summer”, “Cardigan” e “You Belong With Me”.
O documentário registrando os shows que acontecem em Los Angeles conta com 168 minutos de duração, mas não apresenta integralmente o show. É uma boa oportunidade para que fãs (conhecidos como ‘swifties’) assistam de perto a algumas de suas canções preferidas, e possam aproveitar mais da experiência oferecida pela artista durante o show. A direção tem sido elogiada, inclusive, por trazer o telespectador para perto e por ser uma alternativa para quem não conseguiu ir ao concerto, que tem ingressos muito limitados.
Vale lembrar que Taylor Swift chega ao Brasil com seis apresentações do show “The Eras Tour”, previstas para os dias 17, 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro, e em 24, 25 e 26 do mesmo mês, em São Paulo.
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Arrecadação do filme surpreende
O filme de Taylor Swift estreou no dia 13 de outubro nos Estados Unidos e no Canadá, tendo tido um sucesso surpreendente nesses locais. Na estreia, foram arrecadados mais de US$ 95 milhões, e a perspectiva é de que esse montante chegue a US$ 145 milhões até o final do período de exibição nesses países. No mesmo mês, Taylor Swift também foi considerada pela Fox como a primeira pessoa bilionária exclusivamente por seu trabalho com a música.
O sucesso do filme documentário é tamanho que gerou até mesmo o adiamento da estreia de “Exorcista: O Devoto” nesses países. E até o prestigiado diretor Christopher Nolan, de “Oppenheimer”, comentou sobre o caso, já que o filme não está sendo distribuído por estúdios. “Taylor Swift está prestes a dar uma lição aos estúdios, porque o filme-concerto dela não está sendo distribuído pelos estúdios. [O filme] está sendo distribuído pela proprietária do cinema, a AMC, e vai gerar uma enorme quantidade de dinheiro. É uma lição valiosa sobre o poder do cinema”, disse Nolan em matéria da IndieWire.
No Brasil, o filme está sendo exibido no cinema Kinoplex a partir de R$ 40, podendo chegar a custar até mesmo R$ 140. A alta quantia do ingresso gerou discussões até mesmo sobre prática abusiva dentro dos cinemas.