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A trajetória de quase 40 anos da construção do Paschoal Carlos Magno

montagem teatro
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Assina contrato, começa obra, desaba pedra, para construção, deve dinheiro, volta com a obra, acabou o dinheiro, para de novo. E aí se critica, discute, propõe. E continua parada. E vira elefante branco. E discute mais um pouco. Inacabado, vira espaço para peças, shows, festas. E vira objeto de cobiça de vereadores. Quase é vendido. E mais promessas, promessas e promessas. E continua abandonado. E aí recomeçam as obras.

E agora vai. Vai? Afinal, prudência e canja de galinha não fazem mal. A trajetória da construção do Teatro Paschoal Carlos Magno é uma epopeia digna das melhores obras de igreja, daquelas que parecem nunca ter fim. Entre projetos, protestos, dúvidas, momentos surreais, abandonos e retomadas, o mais novo espaço das artes em Juiz de Fora tem sua peculiar história revisitada nesta linha do tempo que mostra a cobertura da Tribuna durante as quase quatro décadas que foram necessárias para a conclusão das obras iniciadas no distante ano de 1981.

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Dentre as páginas em preto e branco, quando o jornal não tinha uma editoria dedicada à cultura, até chegar aos dias de páginas coloridas, diagramação por computador e a velocidade da internet, a história do Paschoal Carlos Magno conta com a presença de figuras que, em sua maioria, continuam atuantes no cenário político e cultural da cidade, com prefeitos que chegaram, foram embora e voltaram e nomes do teatro que agitavam a cena nos anos 80 e continuam em atividade.

Ao folhear dezenas das inúmeras reportagens da Tribuna de Minas e da Tribuna da Tarde que trataram do tema, a impressão, muitas vezes, é de que nada mudou. Como dar um passo à frente e continuar no mesmo lugar.

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Por isso, hora de embarcar nessa longa viagem cheia de idas e vindas que teve o primeiro capítulo finalizado – afinal, a história mal começou: é hora de mostrar que todo esse esforço valeu a pena utilizando o espaço para agitar ainda mais a cultura juiz-forana.

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