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Após hiato de 3 anos, Banda Daki amplia desfile e traz mudanças para ‘rejuvenescer’ bloco

Banda Davi Elisabetta Mazocoli
(Foto: Elisabetta Mazocoli)
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O bloco Banda Daki desfila no dia 10 de fevereiro, às 10h, na Avenida Rio Branco, na altura da Rua Silva Jardim. Dessa vez, após três anos sem desfilar com seus tradicionais trios elétricos, o grupo volta a realizar seu percurso, mas trazendo algumas mudanças: a introdução de um terceiro trio elétrico, a ampliação do trecho de desfile e a participação do Só Love e da Sandra Portela com o “arrastão da banda”. De acordo com Nelson Júnior, presidente da Associação Criativa General da Banda, mantenedora da Banda Daki, o objetivo é “rejuvenescer” a banda e arrastar, novamente, multidões no carnaval. Neste ano, em que o quinquagésimo desfile será feito, a expectativa é manter a média de participação, reunindo de 10 a 15 mil foliões.

Como o presidente da associação explica, a introdução do novo trio elétrico terá o papel de “abrir a banda e fazer uma grande homenagem ao Zé Kodak”, que faleceu em fevereiro de 2021 vítima da Covid-19, um grande símbolo do carnaval da cidade. Além disso, a ampliação fará com que o desfile, que geralmente acaba próximo â Catedral, vá até a Avenida Itamar Franco, visando um percurso maior para que as pessoas aproveitem. “O percurso total terá praticamente o tamanho da Passarela do Samba”, ressalta.

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Para Nelson Júnior, a participação do bloco Só Love é mais um passo para a renovação da banda. “O bloco Só Love, a partir da Catedral, vai assumir o som da banda e trazer as pessoas para o desfile, arrastando a juventude para o carnaval, já que é um bloco ‘novo’, que hoje tem um carnaval diferenciado e é referência na cidade”, explica.

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Ele também destaca que o desfile deste ano é fundamental para o legado do bloco, que em 2021 e 2022 não desfilou devido à pandemia e, em 2023, não teve estrutura para sair à rua. “Se a banda não sai esse ano, a banda acaba. Então eu acho que o que mais vai ter esse ano é alegria, justamente por ela voltar pra rua.”

Legado do Zé Kodak

Uma das principais missões da Banda Daki é manter o legado do Zé Kodak, que durante muitos anos foi o “general” da banda e ocupou um lugar muito importante em sua história. Para Nelson, cabe aos integrantes atuais honrá-lo e continuarem se dedicando à banda.

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“O general da banda foi com o Zé Kodak. Não tem outro general da banda, cabo, soldado, não tem mais. Foi com ele. Temos agora o presidente da Associação Recreativa General da Banda, hoje na minha responsabilidade, e o vice-presidente Gustavo Passos, que é sobrinho do Zé, para darmos continuidade ao projeto da banda”, explica.

Apesar da grande responsabilidade, ele afirma que o grupo está preparado. “Eu convivo com a banda desde os anos 1980, então eu sei bem ‘como essa banda toca’. Vamos dar nosso melhor e queremos fazer uma sequência, porque o que o Zé fazia, ninguém vai fazer igual. Ficou com ele.”

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