Em 12 de setembro de 1720 a capitania de São Paulo e Minas de Ouro dividiu-se formando a capitania de Minas Gerais, que em 28 de fevereiro de 1821 tornou-se província, hoje um estado. Em plena pandemia, as comemorações pelos 300 anos de Minas Gerais foram muito mais tímidas – até mesmo ausentes – do que o esperado para a data redonda. O Museu Mariano Procópio, no entanto, começa nesta quarta-feira (2), uma série de eventos que celebram o aniversário. Como dita os novos tempos de quarentena: tudo virtual, nas redes sociais da instituição, que incluem Instagram (@museumarianoprocopio) e Facebook (/museu.marianoprocopio), além da conta do YouTube da PJF (/JuizdeForaPJF).
Partindo do trabalho investigativo da professora do departamento de história da UFJF Maraliz Christo, a historiadora Rosane Carmanini Ferraz abre a programação com o vídeo em que apresenta o famoso quadro “Tiradentes supliciado”, de Pedro Américo. Na gravação, Rosane aborda a trajetória do quadro e faz uma leitura semiótica da imagem, ícone da Inconfidência Mineira e uma das mais reconhecidas obras de arte do estado. Na sequência, uma live na próxima segunda (7), apresenta a Villa Ferreira Lage. Além disso, uma exposição virtual reproduzirá cartões-postais das coleções da Viscondessa de Cavalcanti e do engenheiro-arquiteto Arthur Arcuri (que foi diretor e conselheiro do museu) identificando cidades mineiras.
Completam a série de eventos uma live e vídeo sobre a Carriço Film e uma produção audivisual sobre o conceito de mineiridade. Segundo informações da assessoria de imprensa da instituição, a ideia é alcançar todo o estado, utilizando nas ações a hashtag SouMinasGerais, criada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais para demarcar as celebrações pelos 300 anos do estado. Primeira edificação erguida para abrigar um museu no país, o Mariano Procópio é também o primeiro museu do estado e este ano comemorou 105 anos de fundação.