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Mostra ‘Minas Gerais em 10 décadas: um século de cinema mineiro’ começa nesta quarta, em Belo Horizonte

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Humberto Mauro é um dos nomes de destaque da mostra dos anos 1930 e terá seu filme “Sangue mineiro” (1930) integrando a programação (Foto: Reprodução)
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Começa, nesta quarta-feira (1), em Belo Horizonte, a mostra “Minas Gerais em 10 décadas: um século de cinema mineiro”, que surge como forma de celebrar os 100 anos do cinema produzido e realizado em Minas Gerais, comemorados neste ano. As atividades vão acontecer neste mês, no MIS Santa Tereza, e as exibições, que são gratuitas, permitem acompanhar a evolução do cinema, década a década, suas particularidades e os estilos de cada diretor, de forma ainda a demarcar o imaginário cinematográfico das terras mineiras. Ao todo, são 21 filmes de diversas épocas. 

O marco que se dá essa comemoração é o registro do primeiro filme de ficção de longa duração finalizado no Brasil e produzido em Belo Horizonte, o “Canção da primavera”, dirigido por Igino Bonfioli e Ségur Cyprien. A partir disso, uma infinidade de outros filmes foram produzidos pelas terras mineiras, com reconhecimento em todo o mundo. Além das produções da capital, têm destaque os filmes produzidos no interior, tendo como principais nomes Humberto Mauro e João Carriço. 

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A filmografia selecionada busca contar essa história toda, a partir das realizações dos próprios mineiros, mas também de outros que se deslocaram até o estado para gravar seus filmes, de forma que Minas Gerais é o principal personagem de toda a mostra, da capital ao interior. As sessões vão acontecer entre os dias 1º e 10 de novembro. Além das exibições dos filmes selecionados, algumas sessões trazem convidados que buscam debater as realizações. 

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No sábado (4), às 19h, tem exibição comentada de “Cabaret mineiro”, de Carlos Alberto Prates Correia, com a crítica de cinema Maria Trika. Já no dia 9, às 16h30, é a vez de “A falta que me faz”, de Marilia Rocha, com bate-papo com Mariana Mól. Além disso, tem uma sessão especial, no dia 23 de novembro, às 16h30, com o filme “Canção da primavera” – considerado o primeiro dessa cronologia. 

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Os filmes

Humberto Mauro é um dos nomes de destaque da mostra dos anos 1930. Dele, vão ser exibidos os filmes “Sangue mineiro” (1930), “Argila” (1940) e “O canto da saudade” (1952). Já os anos 1970 são os mais presentes na seleção, que correspondem ao Cinema Marginal. Dentre eles: “Sagrada família”, de Sylvio Lanna e “Bang bang”, de Andrea Tonacci. De faroeste, tem o filme “O homem do corpo fechado”, de Schubert Magalhães, e o de terror “Enigma para demônios”, de Carlos Hugo Christensen. O filme mais recente é “No coração do mundo”, de 2019, de Gabriel Martins e Maurílio Martins

 

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