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Artesãs de Lima Duarte fazem vaquinha para participação em Feira Nacional de Artesanato

Rose Artesa RonaldoNunes
Simone Artesa Ronaldo Nunes
Simone Carvalho é artesã e está mobilizada para a divulgação do artesanato que faz na feira nacional (Fotos:  Ronaldo Nunes)
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Cerca de 50 artesãs, representantes do artesanato multicultural do município de Lima Duarte, estão em busca de participação na Feira Nacional de Artesanato em Belo Horizonte. O evento, que acontece de 6 a 11 de dezembro, já está em sua 34ª edição. No ano passado, recebeu 3.200 artesãos e 117 mil visitantes, atingindo uma renda de mais de R$ 40 milhões. 

Tendo a arte como principal fonte de renda e de expressão, a pluralidade de artesãs vai desde as que estão nessa jornada há 5 anos, a outras que já possuem décadas de estrada. Para Miriam Duque, secretária da Caminho da Serra, a Feira Nacional contribui para a visibilidade nacional das participantes. “Artesãs de uma pequena cidade, como Lima Duarte, terão oportunidade de exporem seus trabalhos, conhecerem outros artesãos e aprenderem como funciona um evento que recebe milhares de pessoas interessadas em comprar artesanato de diversos lugares de Minas”, afirma.

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As mulheres artesãs formam a união entre três associações da cidade, Linhas de Minas, Apoio ao Artesão e Caminho da Serra. Segundo Miriam, a mobilização para a Feira começou quando a Associação Caminho da Serra foi convidada pela Emater de Lima Duarte para se fazer presente no evento. Contudo, para realizar o sonho é preciso arcar com alguns custos, como transporte das mercadorias e permanência de seis pessoas durante os dias de evento em Belo Horizonte. Foi neste momento que surgiu a ideia da vaquinha virtual, além de outras frentes de arrecadação, como rifas e o livro de ouro. “Estamos envolvendo nossos amigos, conhecidos, família e toda a sociedade para que o artesanato produzido em Lima Duarte, na Zona da Mata, seja um referencial de beleza e qualidade na Feira Nacional”, conta.

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A oportunidade de participar em um evento de tamanha relevância também significa ganhar espaço para a demonstração das riquezas de produtos originais e locais. Dentre a pluralidade de temas que envolvem a produção de um artesanato sustentável, alguns destaques vêm dos bordados que representam a fauna e a flora do interior de Minas, o trançado com fibras naturais e tear manual, além de papelaria afetiva, produtos de fitoterapia e mais variedades. “Queremos mostrar a qualidade do artesanato das Associações Linhas de Minas, Apoio ao Artesão e Caminho da Serra como uma forma de resgate cultural e valorização do trabalho manual, tão simples, mas também tão belo. Para nós também é importante a possibilidade de vender os produtos e fomentar a comercialização do artesanato limaduartino, em uma das maiores feiras de artesanato da América Latina”, enfatiza Miriam.

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