Atualizada às 21h12
O dia ainda estava claro, o público ainda era tímido, e o Samba do Miranda já agitava a Praça Antônio Carlos. Aos poucos, os presentes foram se entregando ao repertório de autorais, clássicos do gênero e marchinhas carnavalescas preparado para o show, que fez uma ode à figura feminina. “Se você fosse sincera/Ôôôô, Aurora/Veja só que bom que era,/Ôôôô, Aurora.” Thiago Miranda aproveitou para fazer o pré-lançamento de um EP, que sairá do forno em breve.
Enquanto o grupo juiz-forano estava no palco, no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas, o carioca Pra Iaiá aquecia os tamborins para animar os juiz-foranos, também na Praça Antônio Carlos. Pela segunda vez na cidade, o bloco trouxe releituras de músicas dos Los Hermanos.
Para encontrar mais festa, bastava subir o Calçadão da Rua Halfeld, já que, em frente à Câmara Municipal, desde às 18h30, o bloco Tô no Vermelho se concentrava para descer até a Avenida Getúlio Vargas. Acompanhados da bateria da Escola de Samba Unidos do Ladeira, os foliões bradavam um não à intolerância, em samba de Cristina Castro e Basileu Tavares. “É carnaval,/ não leve a mal vamos brindar/Eu tô no vermelho,/Espelho para o mundo mudar/se o branco é a paz,/O meu vermelho é paixão/A intolerância jamais/.” Vestidos de vermelho e esbanjando animação, estavam crianças, jovens e adultos.
A Tribuna acompanhou o show também pelo Periscope. O aplicativo de vídeos em tempo real pode ser baixado em smartphones com sistema operacional Android e iOS.