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A “política do bem”

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A editora Juliana Netto (Foto: Marcelo Ribeiro)
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Nem sempre a minha antiga função de repórter de internet, executada até abril deste ano, me permitia ir às ruas, para apurar e produzir um conteúdo mais extenso. Mas, sempre que podia, como brincava meu amigo fotógrafo Olavo Prazeres, lá saía a Juliana toda feliz com seu bloquinho e, por vezes, com uma câmera e um tripé na mão.

Apaixonada pelo projeto Bem JF, criado em maio de 2016, como forma de mostrar o que Juiz de Fora e os juiz-foranos apresentam de melhor, e, por outro lado, totalmente descrente com a política que vivíamos – e ainda vivemos, surgiu a ideia de fazer uma reportagem para o projeto com o Comitê de Cidadania, após receber o boletim semestral desenvolvido por eles. Conheci o grupo ainda na faculdade, quando fazia a disciplina Comunicação Comunitária. O comitê se faz presente em todas as sessões da Câmara e depois repassa aos eleitores o que foi debatido no Palácio Barbosa Lima. Com eles, pisei pela primeira vez na sede do Legislativo local. Com eles, organizei, juntamente com meus colegas de sala, a primeira entrevista coletiva em que estive presente. Anos depois, estava eu com a missão de apresentar novamente o trabalho tão bem feito por eles, agora para todos os leitores do site da Tribuna, justamente no ano em que eles completavam 20 anos de atuação. Liguei para eles, agendamos o dia e lá fui eu, curiosamente com o Olavo, que, mais uma vez, divertiu-se com a minha empolgação. Dias depois, a matéria foi publicada e repercutiu muito bem.

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Estar com o Comitê novamente me fez recordar a faculdade, em como foi produtiva aquela disciplina na minha formação profissional. Estar de novo com eles me fez enxergar que, mesmo com o processo político atual, que nos causa um sentimento de repulsa, é preciso estar atento ao que se discute nos plenários.

Estar com eles me mostrou que ainda há quem leve política a sério, preocupando-se em aproximar políticos e eleitores e tornando as sessões mais populares e transparentes. Estar com aquelas formiguinhas, como o grupo gosta de dizer, me fez acreditar que sozinhas elas parecem não ser nada, mas são um exército quando juntas. E talvez esteja aí, nesta união, o caminho para a nossa mudança política.

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Leia a reportagem clicando na imagem abaixo:

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