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PJF estima aumento de 20% no fluxo de veículos com a volta às aulas

destaque volta as aulas
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A partir desta quarta-feira (1º), cerca de 45 mil alunos da rede municipal e um número não estimado de estudantes de colégios particulares voltam às suas rotinas escolares. Desde a última segunda, 35 mil alunos das escolas estaduais também retornaram às salas de aula. Com o encerramento das férias de julho, o trânsito volta a sofrer o impacto causado pelo deslocamento dos estudantes. De acordo com a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra), a expectativa é que o fluxo de veículos aumente 20%. A estimativa é feita conforme dados de pontos da cidade em que há radares. Apesar de não representarem a realidade da área urbana como um todo, os equipamentos ajudam a chegar próximo dela.

O Centro, que detém a maior concentração de instituições de ensino, é foco da Settra. “Além do retorno dos estudantes, ainda temos as obras da Gasmig e tudo isso nos causa preocupação. Por isso, a orientação é de que, quando possível, as pessoas deem preferência ao transporte público. Temos os veículos escolares e o coletivo urbano, que atende a todas as vias centrais e nos bairros. Quanto menos carros passarem pela região em horário de pico, melhor para o tráfego e para a segurança viária”, destaca o gerente do Departamento de Fiscalização da Settra, Paulo Peron Júnior.

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A atenção com a maior concentração de veículos, com a sinalização e com a velocidade adequada às vias deve ser ainda maior, conforme Peron. O trabalho ostensivo dos agentes deve estar mais visível nos próximos dias. “Essa presença causa a sensação de segurança seja na orientação, quanto na fiscalização. Nos posicionaremos não só na porta das escolas, como também no entorno e em cruzamentos considerados pontos críticos, de forma aleatória, porque nossa equipe não tem como cobrir todos os locais ao mesmo tempo. Faremos um rodízio de agentes pelas escolas.”

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Peron ainda orienta pais e responsáveis a estacionar em áreas mais distantes da escola e concluir o trajeto a pé. “O motorista não precisa se dirigir ao ponto de maior convergência de veículos, porque se todo mundo fizer igual, vai acontecer o congestionamento e isso é muito prejudicial”. Além disso, quando possível, os condutores podem utilizar rotas alternativas, como a Avenida Brasil, a Rua Olegário Maciel, entre outras. Também vale reforçar a advertência de sair mais cedo de casa, para não ter que andar no limite da velocidade. “No trânsito, os mais fortes precisam proteger os mais frágeis e nessa conta o pedestre é o mais frágil. Outro bom conselho é a adoção de bicicletas, que têm a ciclorrota sinalizada, para garantir o espaço compartilhado e a preferência do ciclista. O deslocamento com as bikes é simples, barato e limpo, contribuindo para o bem estar”, destaca.

A Secretaria de Educação orienta aos pais que fiquem atentos aos materiais necessários, uniformização e frequência nas aulas. A pasta lembra os responsáveis que as inscrições para o Passe Fácil Estudante começam nesta quarta-feira. Para participar o estudante precisa ter renda familiar de até dois salários mínimos e residir a uma distância superior a um quilômetro da escola. Os documentos pedidos para o cadastro devem ser entregues em suas versões originais e cópias em qualquer unidade do Espaço Cidadão, das 8h às 18h, até o dia 31 de agosto.

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Negociação com professores

A mesa de negociações entre a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) e o Sindicato dos Professores de Juiz de Fora (Sinpro) também deve ser retomada na tarde dessa quarta-feira. Os educadores reivindicam a retirada imediata do artigo 9º da Lei 13.012/2014 e a discussão de um decreto encaminhado pelo executivo para a Câmara, antes das férias de julho. “O artigo 9º vem quebrando nossa tabela de salários desde que foi aprovado. O nosso reajuste é diferenciado, porque a educação tem repasse de verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), cujo índice é de 6,81%. A mensagem encaminhada pela PJF prevê um reajuste de 1% em janeiro somado com mais 2,95% em novembro, que nós entendemos como uma antecipação. Desse modo, mantemos o estado de greve e voltamos à negociação”, diz a diretora geral do Sinpro, Aparecida de Oliveira Pinto.

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