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Dupla acusada de aplicar golpes contra mulheres é presa pela Polícia Civil

estelionatarios
Vários pertences foram encontrados com os rapazes; um deles confessou ter aplicado o golpe (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
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Dois homens, de 25 e 27 anos, foram presos pela Polícia Civil suspeitos de aplicar golpes por telefones em Juiz de Fora. Os estelionatários são acusados de praticar ações criminosas contra duas mulheres, de 62 e 76 anos. Com eles foram apreendidos R$ 2.100, além de aparelhos celulares, uma máquina de cartão de crédito e produtos que teriam sido comprados com o cartão de crédito de uma das vítimas. Comprovantes bancários e demonstrativos de pagamentos das vítimas e até itens usado para a clonagem dos cartões, como fitas e tesouras, foram encontrados com a dupla.

Conforme a polícia, o suspeito mais jovem foi capturado em um hotel, no Centro, e o outro próximo à Avenida Presidente JK, após abordagem em um ônibus interestadual, vindo de São Paulo para Juiz de Fora. O delegado Eduardo de Azevedo Moura, responsável pelas apurações, informou que o suspeito, 25, confessou a participação no crime. As investigações prosseguem para apurar a participação de outras pessoas no golpe. Ele não descarta que a ação possa ter sido cometida com outras vítimas. A polícia orienta que os possíveis lesados procurem a 7ª Delegacia de Polícia Civil, em Santa Terezinha, para denunciar o caso.

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O golpe

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A mulher, 62, procurou a polícia na segunda-feira (29), para registrar a ocorrência. Segundo ela, uma mulher teria telefonado para ela, se apresentando como funcionária de um banco, avisando que o cartão de crédito da vítima teria sido usado em Cabo Frio no dia anterior. Para cancelar o cartão, a mulher deveria entregá-lo cortado, mas com chip em perfeito estado, a um motoboy, além de uma carta de contestação, redigida à mão. Ao desconfiar do episódio e entrar em contato com o banco, a vítima constatou que compras e saques foram feitos em seu nome. A idosa, 76, recebeu ligação semelhante no dia seguinte. Na ocasião, foi informada que sua conta bancária havia sido acessada por desconhecidos e que deveria seguir os mesmos procedimentos detalhados à vítima anterior. Assim que cumpriu a falsa orientação, ela constatou um saque de R$3.500 de sua conta bancária.

O delegado Eduardo de Azevedo faz um alerta para que as pessoas desconfiem destes tipos de atitudes, averiguando a informação na própria agência bancária. Além disso, reforça que dados e informações pessoais não devem ser repassados em hipótese alguma a terceiros.

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