Lideranças e empresários dos setores de comércio, bares, restaurantes, academias, salões de beleza e indústria se reuniram, novamente, em protesto contra a interrupção das atividades do setor produtivo em Juiz de Fora. O ato teve início às 10h de quarta-feira (30), no Calçadão da Rua Halfeld, onde o grupo deu continuidade à coleta de assinaturas para o abaixo-assinado que será entregue à nova Administração municipal.
Esta é a terceira manifestação realizada desde a última sexta-feira (25), quando a cidade regrediu para a Onda Vermelha, faixa mais restritiva do programa Minas Consciente, que permite o funcionamento apenas de serviços classificados como essenciais. A medida se deu por conta da piora dos índices epidemiológicos da Covid-19 na cidade.
De acordo com o presidente do Sindicato Intermunicipal da Classe Econômica do Setor de Beleza e Similares de Juiz de Fora e Região (Sinterbel), uma das entidades organizadoras o ato, Paulo Bitar, o pedido de reabertura dos estabelecimentos se dá pela preocupação com a sobrevivência de empresários e trabalhadores. “Antes do primeiro fechamento, em março, tínhamos 9.659 salões na cidade. Em agosto, apenas 5.200 reabriram.”
Segundo ele, neste processo foram extintos 2.500 postos de trabalho, além do fim de contratos com muitos microempreendedores individuais (MEIs). “Agora não teremos o pagamento do auxílio emergencial, o que torna a situação ainda mais preocupante.” Bitar afirma que 40 salões de beleza já informaram ao sindicato o fim das atividades por conta da nova interrupção das atividades.