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Ninhada de cisnes negros nasce no Museu Mariano Procópio

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Uma ninhada de cisnes negros nasceu no Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora, no último dia 7 de julho. Os quatro filhotes estão com menos de um mês de vida, e são de uma espécie originária da Austrália, mas que já se adaptou bem ao solo brasileiro e que, inclusive, já existia há muitos anos no museu. Os filhotes agora fazem parte da espécie mais rara que pode ser encontrada no parque.

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Os cisnes nasceram após uma fêmea colocar seis ovos, dos quais apenas quatro concluíram o processo de choca. De acordo com informações de Alexandre Fonseca de Castro, gerente do parque do Museu Mariano Procópio, o macho que gerou os filhotes, inclusive, também nasceu no Museu, na época em que a última ninhada tinha nascido. Além dos filhotes, há outros sete cisnes negros no parque. 

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Conforme Alexandre, os cisnes negros existiam no museu desde a época em que o próprio Mariano Procópio habitava o local. “Eles foram reintroduzidos no parque para sua abertura, em 2008”, explica. Ele também observa que, atualmente, os cisnes negros são animais que podem ser considerados domésticos e bem adaptáveis, e, por isso, o ambiente do parque é propício. Em condições como essa, os animais podem chegar a ter até 25 anos.

Os cisnes se alimentam, como ele conta, de ração para aves e hortaliças (couve e almeirão). Como conta Alexandre, durante os primeiros meses, eles tendem a permanecer junto dos pais, que poderiam protegê-los de predadores, e ficam em uma área isolada para que aprendam a se alimentar e tenham um tamanho adequado antes de serem totalmente introduzidos no lago com os demais animais. No momento, eles podem ser observados pelo público em passeios pelo entorno do lago e pelos pedalinhos.

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Primeiros dias dos cisnes negros são os mais delicados

Ninhada do parque do Museu Mariano Procópio está prestes a completar um mês de vida (Foto: Felipe Couri)

Os primeiros dias de vida do cisne negro são os mais delicados. Como explica André Ferreira, veterinário especializado em aves ornamentais, é neste momento em que os animais começam a se desenvolver, e ainda dependem muito do contato com a fêmea que chocou os filhotes para sobreviver. “A fêmea vai para a água e retorna ao ninho no fim da tarde, e só vai sair com os filhotes, para ir à água, por volta de 9h, quando está mais quente”, detalha.

Além disso, ele explica que a espécie já foi difundida no mundo  inteiro, tanto em zoológicos como em criatórios e parques privados e públicos. “Eles se adaptam muito bem, basta ter uma área de gramado ou terra para as aves andarem e uma água de boa qualidade. Eles nadam e ingerem essa água”, conta. 

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Visitantes não devem tentar alimentar aves

O veterinário também ressalta que, para o bom desenvolvimento dos cisnes negros, é muito importante que os visitantes do parque do Museu Mariano Procópio não tentem alimentar as aves com alimentos que não são apropriados para eles. “Muita gente joga pão e biscoito, por exemplo, e esses alimentos não são bons para essas aves. Isso vai reduzir a vida desses animais”, destaca. Ele recomenda, ainda, que a orientação seja seguida para as demais aves do parque, e que a apreciação dos animais seja feita com cautela, para proteção dos mesmos. “Observe, admire os animais, mas respeitando uma certa distância e sem jogar esses alimentos para as aves”, diz André.

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