A altura da fiação nos postes da Rua Américo Lobo, em Santa Terezinha, região Nordeste de Juiz de Fora, preocupa comerciantes do entorno. O problema, segundo eles, acontece há cerca de um ano, próximo ao número 57 da via. Os caminhões de uma empresa de panificação e outra de equipamentos de proteção individual precisam entrar nas garagens das firmas, mas constantemente os veículos arrebentam a fiação, que está baixa demais. Com isso, as duas empresas de telecomunicação que têm fiação no local precisam enviar técnicos quase que diariamente para remendar os fios.
“Neste ponto temos três empresas sendo prejudicadas diariamente”, diz o gerente da loja de EPI, Wellington Wilton. Ele mandou fotos por meio do WhatsApp da Tribuna mostrando que facilmente uma pessoa, ao esticar o braço, consegue tocar nos fios.
Por força da Resolução Conjunta nº 001/1999, da Aneel/Anatel/ANP, as distribuidoras de energia elétrica de todo o país são obrigadas a compartilhar seus postes com as operadoras de telefonia, TV a cabo e transmissão de dados, entre outras. Mas há normas para que isso aconteça com segurança. As distâncias mínimas entre fios condutores e o solo varia.
Quando a fiação está sobre locais onde haja tráfego exclusivamente de pedestres, a altura mínima é de 3 metros. Sobre pistas de rolamento de avenidas e ruas, a altura chega a 5 metros. Os fios de alta e baixa tensão, que oferecem risco de choque elétrico, devem ficar, no mínimo, a 5,5 metros de altura.
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