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Confecção de tapetes marca celebrações de Corpus Christi em Juiz de Fora

corpus christi léo
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A manhã desta quinta-feira (30) foi marcada pela confecção de tapetes em celebração a “Corpus Christi” em diversas paróquias de Juiz de Fora. A tradicional festa da Igreja Católica é o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão. Na celebração, os fiéis agradecem pelo dom da Eucaristia.

Na Paróquia Santa Rita, em Bonfim, Zona Leste, cerca de 60 voluntários se reuniram na noite dessa quarta-feira (29) e na manhã desta quinta para confecção de 26 tapetes. Foram 24 tapetes de 2,5 metros por 1,8 metros, um de 8 por 4 metros, e um redondo de 8 metros de circunferência. De acordo com Giovana Ramos, que há nove anos coordena a produção na Paróquia, são utilizados diferentes tipos de materiais para o trabalho.

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Foto: Leonardo Costa

“São partes da Bíblia e desenhos litúrgicos que nós confeccionamos no tapete. Além de ser uma arte, envolvemos vários materiais sendo utilizados ali, como tampinhas de refrigerante, cascas de ovos e serragem. Todos que participam ficam muito gratos, felizes e entusiasmados e querem, a cada ano, participar novamente”, conta.

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Giovana, que há 38 anos participa da Paróquia Santa Rita, diz ser gratificante mobilizar a comunidade e ver os desenhos tomando cor e forma. “O significado de Corpus Christi, para mim, é o significado da presença real de Jesus na Eucaristia. É muito marcante, eu também sou ministra da Eucaristia, então acho que é fundamental para nós estarmos envolvidos nessa solenidade.”

“Tudo tem um sentido”

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Aos 21 anos, Ana Carolina Chagas conta que participa ativamente da confecção dos tapetes desde a adolescência, quando se tornou coroinha da igreja. Ela auxilia no preenchimento dos desenhos e o que mais chama atenção na festividade, para ela, é o trabalho em equipe dos voluntários. “É uma experiência que acaba juntando muitas pessoas. Um depende do outro: eu dependo de quem desenha, quem desenha depende de quem preenche”, conta. “O mais legal disso tudo é a união.”

A jovem começou a participar da festividade por influência de sua madrinha, que faleceu recentemente e era uma das pessoas responsáveis por realizar os desenhos. “Este ano tem um peso maior por não ter a presença dela, mas sempre foi especial porque acho lindo as peças da Igreja. Como católica, enxergo minha Igreja como muito rica com movimentos e festas. Tudo tem um sentido, cada pedacinho ali tem uma história”, diz.

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