A Polícia Civil informou na manhã desta quinta-feira (30) que os dois motoristas dos ônibus envolvidos em acidente na Avenida JK prestaram depoimento na tarde de quarta. O caso está sendo investigado pela delegado Samuel Neri, que responde interinamente pela 3ª Delegacia. O conteúdo das declarações não foi divulgado. Ainda conforme a assessoria da corporação, foi solicitada uma nova perícia no sistema de freios de um dos coletivos.
As vítimas da batida ocorrida na última segunda-feira também serão intimadas a comparecer na delegacia, já que o crime previsto é de ação penal pública condicionada à representação, ou seja, depende da manifestação dos envolvidos. Por enquanto, foi instaurado apenas procedimento preliminar de investigação, já que a abertura de inquérito depende do comparecimento das vítimas.
O acidente aconteceu na altura do Bairro Nova Era, Zona Norte. O condutor do ônibus que faz a linha 740 (Humaitá) disse à Polícia Militar que houve falha nos freios e, por isso, acabou colidindo contra a traseira do coletivo da linha 741 (Valadares). Vinte e quatro pessoas ficaram feridas. Uma passageira de 32 anos é a única que permanece internada. Ela sofreu uma lesão no rim, deu entrada na UPA Norte, foi transferida para o HPS e está internada no Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus. Segundo a assessoria da unidade, a paciente está na UTI, e seu estado de saúde é regular e estável. Ela está acordada e orientada.
Na quarta, o delegado responsável pelo caso já havia informado que iria oficiar os hospitais para liberação dos prontuários das vítimas, para que as gravidades das lesões sejam verificadas.
Atropelamento
O acidente entre os ônibus aconteceu próximo ao trecho da Avenida JK onde um estudante do Colégio Militar, 11 anos, foi atropelado no dia 23. O garoto foi atingido por um veículo em frente à passarela de entrada da escola e foi internado em estado grave no Monte Sinai. Conforme a assessoria, o paciente permanece em estado grave com quadro estável, mas voltou a ser sedado.