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Pelo segundo dia, comerciantes protestam contra fechamento do setor

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Comerciantes e lojistas voltaram a se reunir, nesta terça-feira (29), em protesto contra o fechamento dos estabelecimentos comerciais em Juiz de Fora. O ato teve início às 14h, no Calçadão da Rua Halfeld, no Centro. De acordo com o presidente do Sindicato Intermunicipal da Classe Econômica do Setor de Beleza e Similares de Juiz de Fora e Região (Sinterbel), Paulo Bitar, – uma das entidades que conduz a manifestação -, durante o ato foram coletadas assinaturas de apoiadores. O abaixo-assinado será entregue na próxima semana para a nova gestão da Prefeitura. O grupo reivindica a retomada imediata das atividades dos setores comerciais. Esta é a segunda manifestação nesta semana. Na segunda, lojistas do Santa Cruz Shopping e empresários da Rua São sebastião também protestaram solicitando um novo posicionamento da PJF. 

A proprietária do espaço de beleza Bia e Equipe, Beatriz Santos, é uma das apoiadoras do movimento. Ela relatou à Tribuna que terá de fechar duas de três lojas do salão, além de mudar para uma sala menor para continuar trabalhando. “Ficamos muito tempo parados e agora, com mais esse fechamento, teremos que reduzir o espaço. Ao todo éramos 13 funcionários, com a redução ficaremos, no máximo, em três pessoas”, diz. Conforme o presidente do Sinterbel, os manifestantes voltam a se reunir nesta quarta-feira (30), às 10h, no mesmo local.

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A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) não se manifestou sobre o protesto desta terça, até a publicação desta matéria. Na segunda, a Administração municipal recebeu representantes do comércio e informou que serão analisados os dados epidemiológicos para qualquer tomada de decisão. Em nota publicada na data, a Prefeitura pontuou que “entende o anseio dos comerciantes, mas a decisão de regressão para onda vermelha se deu devido ao quadro grave da cidade e será por um período de 14 dias”.

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Na última sexta-feira (25), a cidade regrediu para a onda vermelha do Minas Consciente _ faixa mais restritiva do protocolo estadual. Desta forma, apenas serviços considerados essenciais podem funcionar, como supermercados, farmácias, lotéricas e bancos, entre outros. Conforme a resolução publicada pela PJF, ficam suspensas atividades em que acontecem atendimentos presenciais ao público, em estabelecimentos comerciais e prestadores de serviço, como em shoppings centers, galerias e estabelecimentos congêneres.

 

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