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Cândido Tostes conquista primeiro lugar em prêmio nacional

candido tostes
Denise Sobral é uma das pesquisadoras que apontou uso de corante bioativo no queijo prato para prevenir doenças oculares (Foto: Epamig/Divulgação)
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O Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT)/Epamig conquistou o primeiro lugar no 11º Prêmio Saúde 2017, da Revista Saúde e da Editora Abril. A pesquisa que identificou a aplicação de corante bioativo no queijo prato para prevenir doenças oculares venceu na categoria tecnologia de alimentos entre diversos trabalhos de todo o país. A solenidade de premiação aconteceu na última terça (28), em São Paulo.

O chefe do ILCT, Cláudio Furtado Soares, recebeu o troféu, representando a equipe de pesquisadores Denise Sobral, Renata Costa, Junio de Paula, Vanessa Teodoro (UFJF), Gisela Machado e Elisângela Miguel. O trabalho foi avaliado por comissão julgadora formada por profissionais especializados na área de tecnologia de alimentos e também por voto popular no site da revista. “O Prêmio Saúde/Nutrição representa muito para toda a equipe. Temos o compromisso de aplicar o conhecimento para a melhoria da qualidade de vida da sociedade e, nesse sentido, a pesquisa exige que estejamos sempre voltados a identificar as demandas e as necessidades das pessoas e de que forma podemos contribuir para isso”, ressalta a pesquisadora Denise Sobral.

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De acordo com os estudos, o queijo prato pode ser mais um aliado na prevenção de doenças e lesões oculares, como a catarata e a degeneração macular, que chega a causar cegueira em pessoas com mais de 65 anos. A utilização de corantes bioativos na fabricação do produto, como a luteína em substituição ao urucum, foi testada pelo ILCT com resultados positivos.

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Denise explica que o queijo prato é o segundo mais consumido no Brasil e a utilização da luteína pode trazer benefícios à saúde, sem alterar os hábitos da população. A luteína é um dos principais pigmentos maculares contidos na retina humana, sendo responsável por duas funções fundamentais: proteger a mácula contra o estresse oxidativo e filtrar a luz azul de alta energia, melhorando a acuidade visual. Por meio desses mecanismos, acredita-se que a substância possa contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de catarata e de degeneração macular relacionada à idade.

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