Atualizada às 11h30, do dia 30/06
Os locais são os mesmos dos vídeos que foram apreendidos pela polícia sobre o crime. Em uma das gravações, a estudante aparece sem calça, se [Relaciondas_post]limpando após a violência sexual. No segundo vídeo, há pelo menos quatro homens na cena. Enquanto um deles tenta tirar a calça dela, o outro aparece com o pênis à mostra com resquícios de esperma.
Hoje, quatro adolescentes, que já tinham sido identificados na terça-feira, compareceram espontaneamente na Delegacia de Mulheres, onde prestaram depoimento. Com idades entre 15 e 16 anos, eles negaram ter havido conjunção carnal com a adolescente, mas os vídeos desmentem esta versão. “O relato deles não bate com a versão dos vídeos e nem com o da vítima. Além disso, eles admitem ter permanecido em fila para que ela praticasse sexo oral com cada um, confessando, então, o estupro de vulnerável”, disse a delegada Ângela Fellet, responsável pela investigação do crime. A adolescente também confirma ter sido obrigada a se relacionar sexualmente com todos os homens. Como não estavam sob flagrante, os jovens foram liberados depois do depoimento.
Além do adulto de 26 anos, que já havia sido identificado e fugiu da polícia no momento da operação de terça-feira, hoje foi confirmada a participação de outro maior de idade. “Faltam a identificação de quatro suspeitos, além do resultado do exame de conjunção carnal que a vítima realizou no domingo, para que possamos concluir o caso”, apontou Ângela, acrescentando que o inquérito tem prazo de 30 dias para conclusão, podendo ser prorrogado caso haja necessidade. “Novas ações serão desencadeadas naquela área até que todos os suspeitos se apresentem ou sejam capturados”, concluiu a policial.
Medo e insegurança
Durante a nova incursão da polícia no bairro nesta tarde, a adolescente, junto com a mãe, acompanhou a ação dos policiais. De acordo com a delegada Ângela Fellet, a garota mostrou-se amedrontada e insegura de retornar aos locais do crime. “Apesar do receio, ela apontou com firmeza os locais onde os fatos ocorreram”, ressaltou a delegada. Sobre a dinâmica do crime, Ângela apurou que primeiro a adolescente, junto com um “ficante” e outro casal, foi para um imóvel, onde houve relação sexual consentida, apesar de, por lei, o ato ser qualificado como estupro de vulnerável em função da idade da menina. Neste local, o grupo de abusadores surgiu e levou a vítima para outra casa, no alto da Olavo Costa, próxima à via conhecida como Rua da Antena, onde ocorreu a prática de sexo oral. Em seguida, novos abusadores chegaram e a levaram para outro imóvel, onde houve conjunção carnal. O local também serviu de cativeiro.