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Obras na Via São Pedro têm início; veja os locais onde ficarão os trevos

obras br-440
Prefeita Margarida Salomão esteve na Via São Pedro para acompanhar o início das obras de reurbanização (Foto: Pâmela Costa)
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Foi dada a largada para o início das obras da Via São Pedro, antiga BR-440, na altura do Bairro Jardim Casablanca, na Cidade Alta, na manhã desta segunda-feira (29). O projeto de mobilidade e reurbanização, que será tocado pela empresa Montreal Construções Ltda – ganhadora do processo de licitação – vai ter o investimento de R$ 2,3 milhões. Segundo a prefeita Margarida Salomão (PT), que acompanhou o início da primeira etapa das intervenções, dentro de sete meses a obra estará concluída, mas os benefícios para os moradores da região “serão sentidos de imediato”. 

O trecho que está sob responsabilidade do Município pelos próximos 30 anos vai contar, na primeira etapa das obras, com requalificação da avenida entre o trevo de acesso ao Bairro Jardim Casablanca até a rotatória de acesso aos bairros Bosque do Imperador e Spina Ville. O processo de licitação para obras no sistema viário da BR-440 foi finalizado no dia 19 de abril. Já a assinatura com o convênio ganhador, a Montreal Construções Ltda, foi assinado na segunda-feira passada (22). 

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Prioridades para a Via São Pedro

Em conversa com a imprensa na manhã desta segunda, Margarida Salomão comentou também quais serão as prioridades neste momento. A obra, que terá início simultâneo em duas frentes, nas rotatórias do Jardim Casablanca e do Bosque do Imperador, não contemplará o trecho entre Spina Ville e BR-040. “Essa outra etapa eu nem discuti ainda. Eu só vou discuti-la quando a gente começar aqui. Ela é objeto de muitas controvérsias e é importante saber o que pensa o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) em relação à 040”, esclareceu sobre o trecho cuja responsabilidade permanece indefinida. 

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LEIA TAMBÉM: Responsabilidade sobre trecho da BR-440 segue indefinida

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Fim da mão inglesa

Por outro lado, nas obras que estão entrando em curso, a mobilidade urbana é o foco do empreendimento, conforme destacou Margarida. “Nós vamos acabar com a mão inglesa e construir quatro trevos . Mas enquanto vamos realizando o trabalho de mobilidade, também iremos realizar a reurbanização com a inserção de espaços de convivência”, disse a prefeita, se referindo a áreas de lazer para pedestres e ciclistas ao longo da via.

Os trevos serão inseridos em quatro pontos: um na altura do Bairro Casablanca, outro próximo à Rua Virgulino João da Silva, um próximo a Rua João Bansemer e o último na entrada do Bosque do Imperador. No que tange a ciclovia, prevista no projeto, a execução só será definida à medida que o problema de mobilidade, considerado primordial, for resolvido. “Essa loucura que é esse trânsito aqui em cima, como dizem os moradores: é um trânsito indiano. A única coisa que eu ainda não encontrei aqui foi o tráfego de elefantes”, brincou a chefe do Executivo.

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Empenho de outros atores

Estiveram presentes ao início dos trabalhos os secretários de Obras, Lincoln Santos, e de Mobilidade Urbana, Tadeu David, bem como representantes da Montreal Construções. Único representante do Legislativo que compareceu, o vereador  Juraci Scheffer (PT) destacou o papel da Câmara para a guinada da obra, que já se arrasta há 17 anos.

“Era uma obra federal e você não sabia de quem era a autoria, quem ia cuidar daquilo que estava funcionando. Porque não tínhamos a autorização necessária, inclusive para fazer a limpeza e o ordenamento do trânsito. Então a Câmara discutiu, foi importantíssima. Nós encaminhamos representações para o DNIT, de forma a sensibilizá-los para que essa área fosse cedida para a Prefeitura”, pontuou o vereador. 

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