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Jovem confessa homicídio no Santa Rita

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Um jovem de 23 anos confessou à Polícia Civil nesta terça-feira (28) o assassinato de Júlio Guilherme Rodrigues da Silva, 27, morto a tiros, na noite de sexta-feira, no Bairro Santa Rita, Zona Leste. Segundo o titular da Delegacia Especializada de Homicídios, Rodrigo Rolli, o suspeito compareceu pela manhã à unidade policial no Bairro de Lourdes, Zona Sudeste, acompanhado de um advogado. Em depoimento, ele afirmou ter discutido com a vítima durante partida de sinuca em um bar e alegou ter ido buscar a arma em casa após ser agredido com um tapa no rosto. De acordo com o registro da Polícia Militar, Júlio Guilherme foi atingido por dois tiros nas costas quando estava na Rua Fernando Marcato.

Conforme Rolli, como não estava em situação de flagrante, o suspeito foi liberado e deverá responder por homicídio qualificado por motivo fútil. “Ele é trabalhador com carteira assinada, não possui antecedentes e, como o crime não está relacionado ao tráfico, não vi motivos para pedir a prisão preventiva dele.” Segundo o delegado, o jovem alegou ter dispensado a arma após o crime. O titular ainda pretende ouvir o dono do bar e mais três testemunhas, além de juntar os laudos de necropsia e de levantamento de local feito pela perícia, para concluir o inquérito.

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Mulheres mortas
O delegado de Homicídios também informou nesta terça-feira que avançou nas investigações do assassinato de Carolina Ambrósio de Jesus Carvalho, 19, ocorrido dia 19 no Bairro Parque das Águas, Zona Norte. Ela foi morta com dois tiros no rosto e dois nas costas. Segundo ele, as apurações indicam que o crime não teve motivação passional, como cogitado anteriormente. No dia do assassinato, o namorado da vítima, 21, chegou a ser conduzido à delegacia para prestar declarações. “Houve um desentendimento entre moradores, com drogas como pano de fundo”, adiantou Rolli. Outro caso que já está sendo elucidado é o homicídio de Luciana Chagas Vieira, 35, executada com seis tiros no Bairro São Bernardo, Zona Sudeste, no dia 13. “As mortes das duas mulheres tiveram modus operandi semelhante”, concluiu o delegado.

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