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Cadela Atena ainda corre risco de morte

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O estado de saúde da cadela Atena, vítima de um artefato explosivo, ainda inspira cuidados. Internada há uma semana em uma clínica veterinária no Bairro Bom Pastor, Zona Sul, a cachorra pouco evoluiu no tratamento, pois apresenta quadro de anemia severa. “Ela continua estável, mas ainda corre risco de vida”, disse a veterinária Marcela Lovisi, uma das profissionais que acompanha o animal na unidade de saúde. No entanto, ela tem conseguido se alimentar. Desde que está sob cuidados médicos, a cadela já passou por duas transfusões de sangue e, caso o resultado do último exame – previsto para ser divulgado na tarde desta quinta-feira (28) – não apresentar melhora, uma nova transfusão não está descartada.

“O que mais nos preocupa é a anemia, que tem dificultado a resposta da medula aos medicamentos. Todos os dias ela tem feito hemograma completo para verificar a situação, mas infelizmente, a única evolução até aqui é a alimentação”, destacou Marcela. Outro agravante, na visão da veterinária, é não saber o histórico de vida do animal, o que poderia estar influenciando em sua recuperação. “Por ser um animal de rua, não temos como saber sua idade com precisão e nem quais alimentos costumava ingerir. Aparentemente, trata-se de um animal adulto jovem”.

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Marcela comenta que muitas pessoas estão enviando donativos à clinica, seja por meio de ração ou dinheiro. A veterinária, porém, destaca que Atena precisa de pastas caninas especiais hipercalóricas, que dão suporte nutricional a animais em recuperação de doenças graves, acidentes e cirurgias. “Quem puder enviar pastas do tipo A/D e Recovery nos ajudará muito, mas toda e qualquer doação será muito bem-vinda.” Interessados devem procurar a unidade, que fica na Rua Doutor José Procópio Teixeira 4/101, esquina com a Avenida Rio Branco, no Bom Pastor. Outras informações pelo telefone (32) 3083-7570.

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Ocorrência
Atena foi vítima de um incidente com um artefato explosivo, ocorrido no dia 20 deste mês, no Bairro Barreira do Triunfo, na Zona Norte. Ela, que não tem raça definida, sofreu lesões na cavidade oral, com úlceras na mucosa e na língua, e fratura no canino inferior esquerdo, com exposição da raiz. O suspeito de instigar o cão a abocanhar o explosivo foi detido, mas assinou o termo de circunstancial de ocorrência (TCO) e foi liberado. O caso foi encaminhado para a Justiça e uma audiência está marcada para o dia 25 de junho.

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