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Suspeito em caso de homofobia será reintimado

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A Polícia Civil vai reintimar a prestar depoimento o primeiro dos sete suspeitos de ter agredido o jovem Lucas Ferreira, 21 anos, atacado com um artefato explosivo semelhante a coquetel molotov, possivelmente por motivos homofóbicos e racistas, no último dia 12, quando transitava pela Avenida Sete de Setembro, no Bairro Costa Carvalho, na Zona Sudeste de Juiz de Fora. De acordo com o delegado responsável pela investigação, Rodrigo Rolli, o suposto agressor não compareceu à delegacia de Santa Terezinha na manhã desta sexta-feira (28), conforme intimação feita na tarde de quinta.

O rapaz, que não teve a idade divulgada, foi apontado pela própria vítima durante depoimento prestado na Delegacia Especializada de Homicídios também na quinta. Conforme Rolli, Lucas informou que o suspeito já fez ameaças e tentou agredi-lo antes do crime, supostamente por não aceitar que a vítima frequentasse a residência de um tio dele.

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Durante o ataque, o jovem negro e homossexual sofreu queimaduras de segundo grau na cabeça, face, tórax e braço, sendo socorrido por um taxista que passou pelo local e ajudou a espantar os agressores. O bando encapuzado ainda estava armado com bastões de madeira. A vítima registrou boletim de ocorrência cinco dias depois do crime.

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Após chegar ao primeiro suspeito, o delegado pretende identificar os demais envolvidos. Eles deverão ser indiciados por homicídio qualificado por motivo torpe, devido à homofobia, e por meio cruel, pelo emprego de artefato explosivo. O caso é acompanhado pela pela Comissão de Direitos Humanos da OAB. O Movimento Gay de Minas Gerais (MGM) também disponibilizou apoio jurídico e psicológico a Lucas.

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