Usuários e futuros adeptos do ciclismo participaram, neste sábado (28), da Oficina de Ciclorrotas, organizada pela ONG Mobilicidade JF. A atividade aconteceu à tarde no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas, e reuniu cerca de 20 pessoas. Munidos de lápis de cores, os participantes traçaram, em um mapa da região Central, as vias com potencial para se tornarem cicláveis, ou seja, apropriadas para atender à demanda do transporte na cidade.
Segundo o diretor-presidente da Mobilicidade JF, Guilherme Mendes, o encontro possibilitou confirmar algumas rotas que haviam sido traçadas. “Há uma grande demanda para que os ciclistas possam usar com segurança as principais vias do Centro, as avenidas Brasil e Rio Branco. Pretendemos levar isso até a Settra para que nos seja garantido o direito de transitar por estes locais com uma sinalização adequada”, reforça.
O encontro foi pautado a partir da divisão dos três grupos – aquele que já utiliza a bicicleta como meio de transporte; aquele que já pedala por esporte ou lazer, mas gostaria de utilizar a bike como meio de transporte; e aquele que não pedala, mas que tem interesse em usá-la para se locomover – os participantes puderam expor suas experiências e ideias acerca das rotas.
A partir de agora, a Mobilicidade JF receberá contribuições pelo seu site, onde os ciclistas poderão usar o mapa de Juiz de Fora para informar as próprias rotas. Outras oficinas também estão previstas.
O membro da ONG Transporte Ativo, do Rio de Janeiro, Arlindo Pereira Júnior, um dos criadores do mapa de ciclorrotas do Centro da capital fluminense, também participou da oficina, dando orientações e relatos sobre o projeto, que resultou na criação de 30 quilômetros de ciclorrotas centrais.
Em março, a Mobilicidade deve entregar à Settra, parceira da iniciativa, o relatório final deste trabalho.