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Guarda Municipal usará antigo posto policial do São Mateus

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PM Sao Mateus felipe couri
Antigo posto Policial, depredado e fechado desde julho, será ocupado pela Guarda Municipal e pelo Procon (Foto: Felipe Couri)
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Seis meses após a desativação do posto policial do Bairro São Mateus, localizado na rua homônima, na Zona Sul de Juiz de Fora, o imóvel anteriormente ocupado pela Polícia Militar (PM) irá receber nas próximas semanas a instalação da Central de Monitoramento e Operações (CMO) da Guarda Municipal (GM).

Além disso, o edifício também será contemplado com um posto de atendimento avançado da Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon). As informações foram confirmadas pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), que tem expectativa de inaugurar as atividades relacionadas à segurança pública no local na segunda quinzena de janeiro, uma vez que as alterações necessárias para ocupação do espaço já estão em fase final.

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Responsável por acompanhar os atendimentos solicitados pela população por meio do número 153, o CMO da Guarda Municipal ocupará o segundo andar do prédio, localizado próximo à Praça Jarbas de Lery. Por meio de nota, a PJF destacou que a implantação da Central trará a presença 24 horas da GM, “o que impactará no aumento da sensação de segurança para comerciantes, moradores e pessoas que transitam pela região”. O local, que contará com a presença de aproximadamente três guardas, divididos em quatro turnos durante o dia, também será responsável pelo acompanhamento de despachos de ocorrências da corporação, e não deverá disponibilizar atendimento presencial à população.

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Já o primeiro andar do edifício será ocupado por um posto de atendimento avançado do Procon. A Tribuna questionou a PJF sobre quais serviços serão oferecidos ao público, assim como a previsão de inauguração das atividades da agência no local, mas não obteve retorno até a edição desta reportagem.

Local estava vazio desde julho de 2022

Instalado no local há quase duas décadas, o posto policial da PM funcionou no imóvel de propriedade da PJF até meados de julho. Na época da desativação, segundo a corporação, alguns estudos estariam sendo realizados com o intuito de balizar a implementação do novo portfólio de serviço, que incluiria o policiamento por meio de uma Base de Segurança Comunitária móvel na região, “capaz de acompanhar a migração do crime, reduzindo o índice de criminalidade e aumentando a sensação de segurança da população local”. Meses antes da devolução do edifício à Prefeitura, um homem de 23 anos foi preso em flagrante após atirar diversas pedras em direção ao antigo posto, por ter ficado “indignado” após a PM não ter conseguido recuperar seu celular roubado.

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