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Campanha da PJF conscientiza sobre os prejuízos de fogos de artifício ruidosos

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A Secretaria de Sustentabilidade em Meio Ambiente e Atividades Urbanas da PJF (Sesmaur) elaborou uma campanha contra fogos de artifício com ruídos para este Ano Novo. Denominada “É tempo de luz”, a ação visa conscientizar a população a realizar as comemorações de fim de ano com as luzes dos fogos de artifício, mas sem os barulhos em excesso, que podem causar danos à saúde dos animais. Também podem ser prejudicados crianças, pessoas idosas e pessoas com o Transtorno do Espectro do Autismo.

Em Juiz de Fora, desde 2021, é proibido pela Lei nº 14.296, proposta pelo vereador Marlon Siqueira, o manuseio, a utilização, a queima e a soltura de fogos de artifício das categorias “C” e “D”, os mais ruidosos. E, este ano, a Câmara Municipal acrescentou e alterou alguns dispositivos dessa lei, que determina que todos os estabelecimentos, como bares, restaurantes, clubes, hotéis e casas noturnas, devem fixar placas informando a proibição. A PJF já está fazendo a notificação aos locais, além de divulgar a iniciativa no transporte coletivo urbano da cidade.

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O cidadão que utilizar os fogos de estampidos e de artifícios com ruído está sujeito a multa no valor de R$ 1 mil, quantia que será dobrada em caso de reincidência. Os valores arrecadados serão recolhidos e revertidos para o Fundo Municipal de Proteção dos Animais (Funpan).

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Para fazer uma denúncia, tanto contra quem vende irregularmente quanto quem solta fogos sonoros, basta contatar por WhatsApp o telefone (32) 3690-7984.

Como os ruídos prejudicam os animais?

Animais domésticos como cães e gatos, por terem a audição mais sensível, sofrem muito na temporada de Réveillon. O estudante Pedro Diniz é tutor de dois cachorros de porte grande e conta que ambos ficam com muito medo dos fogos. Por isso, ele prende os animais em casa durante o fim de ano. “Eles ficam dentro de casa apavorados, não saem nem nada. Nós os deixamos em casa até a hora de dormir, porque senão eles ficam alucinados, mas nunca chegaram a fugir.”

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A médica veterinária Letícia Pereira explica que os animais domésticos têm uma audição muito mais apurada que a humana, portanto os sons dos fogos de artifício, para eles, é bem mais ofensivo. “Na tentativa de se proteger de uma possível ameaça, alguns acabam se machucando por se jogar contra portas, fugindo e podendo ser atropelados. Cães e gatos com problemas cardíacos podem morrer.”

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