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Polícia Civil prende suspeito de abusar sexualmente de filho

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Um homem suspeito de abusar sexualmente do filho, de 2 anos, foi preso, nesta terça-feira (27), pela Polícia Civil. Contra o suspeito, de 38 anos, havia um mandado de prisão temporária em aberto, uma vez que a mãe da criança, 27, havia feito uma denúncia contra o ex-marido, no dia 30 de maio.

De acordo com informações do delegado Luciano Vidal, responsável pela investigação do caso, após a apuração, a prisão temporária do suspeito foi representada pela Polícia Civil, sendo o pedido aceito pela Justiça, nesta semana.

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“Policiais civis das 1ª e 2ª Delegacias deflagraram ação hoje e localizaram o investigado”, explicou Vidal. Ainda segundo o delegado, o abuso foi constatado em laudo da perícia médica e as investigações prosseguem. “A Polícia Civil tem o prazo de 30 dias para concluir o inquérito”, informou. Mais detalhes não foram divulgados, pois o caso corre em segredo de Justiça.

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O caso veio à tona quando a mãe do menino procurou atendimento médico para a criança, e a Polícia Militar foi acionada. Segundo a mulher, depois de passar o fim de semana com o pai, a criança adotou um comportamento estranho, permanecendo quieta e se recusando a tomar banho, demonstrando estar com muito medo. Ela e a avó do menino procuraram o médico, porque a criança reclamou de dores e apresentava sangue na cueca.

O garoto foi levado para exames no Hospital de Pronto Socorro (HPS), onde foi constatado pela perícia médica que o menino apresentava lesão compatível com a denúncia.

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Conforme o boletim de ocorrência, na época, como não era uma situação de flagrante que possibilitasse a imediata prisão do suspeito, visto que ainda havia um intervalo entre a ocorrência do fato e a constatação do crime, a PM colheu os relatos da mãe, da avó e do médico que fez o atendimento.

Além disso, um vídeo foi gravado com a criança, no qual, segundo a PM, ela narra o ocorrido. No documento, os policiais relataram que, em dois momentos, o garoto urinou nas calças quando o nome do pai foi mencionado.

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No dia do registro da ocorrência, o suspeito foi localizado e negou os fatos e se reservou no direito de ficar calado. Todavia, ele concordou em seguir com os militares até o HPS, onde realizou exames de sangue e de risco biológico. Também consta no boletim que a mãe do menino informou aos policiais que o resultado dos testes do suspeito apresentou que ele seria portador de sífilis e, por isso, seu filho foi encaminhado para um infectologista.

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