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Instituto Aviva lança vaquinha virtual para reformar futura sede

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Atualmente com um cadastro que conta com 66 famílias, o Instituto Aviva, que trabalha com a inclusão de crianças com deficiência por meio de dinâmicas lúdico-esportivas adaptadas, promove uma vaquinha virtual para dar continuidade à reforma já iniciada em sua futura sede, localizada na Rua Olegário Maciel 2.175/211. Atendendo, em média, 20 a 30 crianças por semana, o Instituto atua em Juiz de Fora desde 2011 sem espaço próprio, contando com estrutura e materiais de parceiros. Os encontros são semanais e acontecem aos sábados. A ideia é que, com a sede própria, seja possível disponibilizar outras atividades em mais dias da semana, agregando outros objetivos ao novo espaço já a partir do dia 15 de maio, quando o Instituto começa a funcionar na nova sede. Mas a arrecadação continua, para viabilizar a conclusão das obras, que vão delimitar espaços como sala de reunião, sala de atividades, copa, depósito, recepção, entre outros.

“Hoje só temos duas horas de atividades semanais. Dependemos exclusivamente dos nossos parceiros, que nos cedem o que precisamos. Agora, tendo um ponto fixo, vamos ter espaço para guardar nossos materiais e promover capacitações, cursos e formações na área de educação inclusiva, acessibilidade e direito da pessoa com deficiência. O maior diferencial da sede é ter esse ponto de encontro para que a gente tenha liberdade de elaborar nossas próprias atividades”, detalha a fundadora e coordenadora do Instituto Aviva, Ana Clara Lélis.

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Outra vantagem oferecida pela sede própria é a de que será possível pensar em atividades direcionadas para um público mais velho, que já participou das atividades do Instituto, mas que, pela limitação da idade, não poderia mais participar dos encontros. Com o crescimento da demanda, o trabalho do Aviva exigiu que a instituição assumisse gastos. Por isso, foram realizadas arrecadações por meio de uma festa junina e um bazar realizados no ano passado, dinheiro que foi empregado no início da reforma, que já está em andamento. “Como o aluguel já tinha sido negociado, não seria interessante para nós manter o pagamento sem poder usar. Por isso, nossa expectativa é conseguir inaugurar a sede no dia 15 de maio, quando iniciamos as oficinas, mas a reforma continua. Agora, além das doações de pessoas físicas, na vaquinha virtual, buscamos ampliar a nossa rede de empresas parceiras”, explica Ana Clara.

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A ideia, ainda de acordo com a coordenadora, é conseguir consolidar ainda mais um espaço de inclusão real, com atividades que envolvam pessoas deficientes e não deficientes. “Queremos dar maior visibilidade para essas crianças e famílias que ficam invisíveis, por não terem acesso aos mesmos espaços que o resto da população tem. Para elas tudo é muito mais difícil, muito mais cansativo. Então o objetivo é formar uma rede de suporte para essas famílias, para que elas se sintam seguras para participar de maneira mais ativa do que acontece na sociedade e na cidade como um todo. Precisamos desse local para que as famílias consigam construir uma segurança e autonomia, para que elas consigam se posicionar fora daqui.”
Para finalizar a reforma é necessária uma quantia estimada em R$ 60 mil, que é a meta da campanha. As doações podem ser feitas por meio do endereço eletrônico até o dia 11 de julho.

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Sobre a instituição

O Instituto Aviva acolhe crianças de 5 a 14 anos, com qualquer tipo de deficiência, desde que não sejam deficiências progressivas e que as atividades não piorem o quadro daquele indivíduo, conforme pontua a fundadora do Instituto. “Temos crianças com síndrome de Down, autismo, paralisia cerebral, entre outras doenças congênitas. Mas com aquelas que têm um comprometimento muito grande, que fazem uso de bolsa de colostomia, traqueostomia ou alimentação por sonda, temos uma restrição maior, porque a atividade pode comprometer a integridade física delas. Quando ocorre algo assim, explicamos aos pais que eles podem participar de algumas atividades e de outras não. Nesses casos, precisamos que eles acompanhem as atividades.”

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A instituição trabalha com voluntários, que lidam com atividades de recreação e que remetem ao lúdico. Eles não têm formação específica, não atuam com reabilitação, porque a proposta não é trabalhar com terapia. “Trabalhamos com pessoas que têm disposição e boa vontade para dedicar um pouquinho de seu tempo àquela criança.” Os exercícios feitos com as crianças envolvem esportes, musicalização, teatro, dança, atividades manuais, entre outros.

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