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Justiça Eleitoral vai ocupar prédio da União na Rua Santo Antônio

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Prédio em aparente estado de abandono será ocupado pela Justiça Eleitoral (Foto: Leonardo Costa)
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A Justiça Eleitoral vai ocupar o prédio onde funcionava a Gerência Regional do Trabalho e Emprego de Juiz de Fora (GRTE/JF), na Rua Santo Antônio, 711, próximo à Rua Floriano Peixoto, no Centro. A mudança do atual endereço, na Avenida Itamar Franco, 1.420, ainda não tem data marcada. “As obras serão iniciadas em breve e, após o início, a previsão é que estejam concluídas em dois meses”, prevê o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG). O órgão acrescenta que todas as quatros zonas eleitorais (152, 153, 315 e 349) vão mudar o atendimento para o local. O trabalho é realizado por 26 servidores e oito estagiários.

Matéria publicada pela Tribuna no dia 22 de fevereiro mostrou o aparente estado de abandono do edifício de dois andares da Rua Santo Antônio, desativado em meados de 2021, quando o serviço ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) foi transferido para o prédio da Receita Federal, na Avenida Rio Branco, 372, no Bairro Manoel Honório, Zona Leste, devido ao estado precário das antigas instalações. Mato por entre as frestas de cimento da parte externa, teias de aranha junto à placa de identificação do órgão e um buraco na calçada em frente puderam ser observados pela reportagem.

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Questionado sobre a situação, o MTE havia informado que o prédio foi devolvido à União, “pois estava sem condições de uso, e uma reforma se tornaria muita dispendiosa”, enquanto o espaço atual “oferece melhores condições de atendimento ao trabalhador”. Já o TRE-MG assegura que o imóvel situado na Rua Santo Antônio não está abandonado. “A Justiça Eleitoral já dotou providências para garantia da segurança do referido prédio, a exemplo, instalou concertina nos muros, evitando assim sua invasão.”

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O incremento na altura da fachada teria sido providenciado após pessoas terem sido vistas dentro do local, supostamente com a intenção de praticar possíveis furtos e consumo de drogas. As invasões foram flagradas por moradores do entorno no início de fevereiro e chegaram a mobilizar a Polícia Militar, já que a vigilância noturna, presente até o fim de 2023, não foi mais vista pela vizinhança.

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