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MPMG quer garantir acesso à hemodiálise ambulatorial em JF

hemodialise
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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) entrou com pedido de ação civil pública, com pedido de tutela de urgência, contra o Município de Juiz de Fora e o Estado de Minas Gerais para que o tratamento adequado a pacientes que sofrem de doença renal crônica seja garantido. De acordo com o inquérito civil instaurado pelo MPMG, foi identificada a dificuldade de acesso de pacientes renais crônicos do Sistema Único de Saúde (SUS) para tratamento de hemodiálise em caráter ambulatorial. Com isso, em muitos casos, o usuários precisam ser submetidos à internação hospitalar, com risco de infecções e ocupação desnecessária de leitos, inclusive em Centros de Terapia Intensiva (CTI).

A ação seria decorrente da constatação da existência de demanda reprimida na região, com dez pacientes do SUS internados para a realização de hemodiálise e 34 pacientes em fase pré-dialítica, podendo, a qualquer momento, demandar o tratamento em nível ambulatorial, que sofre com as dificuldades. Conforme o MPMG, os dados seriam da Secretaria de Saúde e da Superintendência Regional de Juiz de Fora, e teriam sido revelados em reunião realizada no último dia 15.

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Ação

Na ação, os promotores de Justiça Jorge Tobias de Souza, da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde de Juiz de Fora, e Rodrigo Ferreira de Barros, da Coordenadoria Regional das Promotorias de Defesa da Saúde da Macrorregião Sanitária Sudeste, requerem, em caráter de urgência, que o Estado e o Município garantam aos dez usuários que se encontram internados e aos demais pacientes renais crônicos, incluindo os 34 pré-dialíticos monitorados pelo Ambulatório de Nefrologia, o acesso ao tratamento de hemodiálise em nível ambulatorial.

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O problema já foi alvo de investigação por parte do MPMG no ano passado, quando foi constatado que pacientes de Juiz de Fora e região estavam sendo internados para a realização de hemodiálise em razão da falta de vagas para o procedimento nos três prestadores conveniados no Município. Na ocasião, a Ouvidoria de Saúde revelou à Tribuna que cerca de 30 pacientes aguardavam a liberação de uma vaga para a realização do tratamento de forma ambulatorial.

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