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Santa Casa firma convênio com universidade americana

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Ipê localizado no Hospital Santa Casa (Foto: Fernando Priamo)

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A Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora firmou parceria com a Universidade Johns Hopkins, localizada nos Estados Unidos, para aprimorar o serviço de transplantes do hospital juiz-forano. Por meio do acordo, uma pesquisa realizada pela universidade americana vai avaliar os benefícios do sistema de monitoramento de pacientes transplantados utilizado pela Santa Casa. A expectativa é que, posteriormente, também sejam oferecidos suporte técnico e capacitações.

O acordo foi firmado em setembro pelo coordenador do serviço de transplante da Santa Casa, Gustavo Fernandes Ferreira, com o chefe do serviço da universidade, durante congresso realizado em Barcelona, na Espanha. O objetivo é avaliar a área de tecnologia voltada para a análise de dados de pacientes utilizada no hospital. “Temos uma plataforma on-line, por meio da qual os pacientes se comunicam conosco diretamente. No entanto, é uma base de dados muito grande, e não temos ninguém capacitado no Brasil para avaliá-la. Assim, a universidade nos ajudará a entender como esse tipo de tecnologia tem beneficiado nossos pacientes”, explica o coordenador.

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Segundo o médico, atualmente, 410 pacientes transplantados são acompanhados pela equipe da Santa Casa. Além de colaborar para o acompanhamento e tratamento destes pacientes, a parceria também vai contribuir para a melhoria e expansão do serviço de transplantes do hospital, que realizou o primeiro transplante de fígado de Juiz de Fora em agosto deste ano. A instituição também já está credenciada para realizar transplantes de pâncreas.

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“Estamos com o serviço de pâncreas preparado para começar. Já temos um paciente na lista de espera e, assim que houver uma doação, o procedimento será realizado. Além disso, batemos o nosso recorde histórico: já fizemos 83 transplantes neste ano, sendo que o maior número de transplantes do hospital aconteceu em 2013, quando 81 procedimentos foram realizados (córnea e rim). Aumentamos nossa capacidade em transplantar, assim como nossa eficiência”, destaca o coordenador. Ainda conforme o médico, a captação de órgãos na região tem aumentado nos últimos meses, o que também tem beneficiado a população.

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