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Policiais do Rio se envolvem em briga em boate na Cidade Alta

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Dois policiais civis do estado do Rio de Janeiro, de 32 e 35 anos, se envolveram em uma confusão, na madrugada desta sexta-feira (26), em uma boate na Avenida Prefeito Mello Reis, no Bairro Aeroporto, na Cidade Alta. O mais jovem deles, que seria delegado, acabou preso por desacatar uma policial militar que atendia a ocorrência de lesão corporal. De acordo com informações do boletim de ocorrência registrado pela PM, por volta das 3h30, várias ligações foram feitas ao 190 informando que havia pessoas armadas na casa noturna, onde estaria acontecendo uma briga. Quando os militares chegaram ao local, fizeram contato com o colega do delegado, que seria investigador e se identificou como policial civil do estado do Rio de Janeiro. Ele afirmou ter sido golpeado com uma lata de cerveja na boca e, durante o tumulto, teria caído no chão, sofrendo lesão na mão direita.

Já um juiz-forano, 26, que também estaria presente na confusão, relatou à PM que houve uma discussão no interior da boate, e que o investigador teria se aproximado e desferido um soco em seu rosto, causando um corte na parte superior do olho esquerdo. Um segurança da casa noturna, 23, informou à PM que, ao tentar intervir na briga, foi surpreendido pelo mesmo policial civil, que teria desferido socos contra várias partes de seu corpo. Um amigo do suspeito, que não foi identificado, também teria participado das agressões contra o profissional e colocado a mão na cintura, mostrando uma arma. Diante da ameaça, o segurança se afastou.

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Durante o desenrolar da ocorrência do lado de fora da boate, o delegado teria dito para uma tenente da PM empenhada no caso, 46, que “no Rio de Janeiro policiais têm tratamento diferenciado”, acrescentando que ela deveria fingir que nada havia acontecido e que em Minas Gerais não se pode confiar na PM. O homem teria continuado desacatando a policial, chegou a se identificar como delegado, mas acabou recebendo voz de prisão por desacato. Ele ainda teria tentado sacar uma arma de fogo contra a tenente, mas foi impedido pelos colegas dela, que intercederam.

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O investigador envolvido na briga foi medicado na Santa Casa, e os envolvidos foram levados para a 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil, em Santa Terezinha, onde prestam depoimento nesta manhã. Já na delegacia, uma mulher, 25, natural do Rio, relatou que na briga havia sido agredida por seguranças da casa noturna, mas não os identificou. Um frequentador da boate e um segurança também foram medicados nos hospitais HPS e Monte Sinai.

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