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Vítima de falso sequestro joga joias pela janela na Rio Branco

latrocínio

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Uma mulher de 78 anos ficou cerca de seis horas ao telefone com estelionatários que tentaram aplicar o golpe do falso sequestro em Juiz de Fora. O caso teve início por volta das 3h da madrugada de domingo (25) e vitimou uma moradora da Avenida Rio Branco, altura do Bairro Manoel Honório, Zona Leste. Os supostos sequestradores chegaram a pedir R$ 100 mil em dinheiro para libertar a filha da vítima. Após a idosa dizer várias vezes que não possuía a quantia e oferecer pagamento em joias, os golpistas disseram para ela colocar todas as joias que tivesse, envoltas em um pano e dentro de uma sacola plástica, para ser arremessada pela janela do seu prédio em horário combinado.

A ordem foi seguida pela vítima, que só descobriu ter caído em um golpe após fazer contato com seus familiares e constatar que nenhuma de suas filhas havia sido sequestrada. Conforme a PM, ela entregou aos estelionatários duas alianças grossas de ouro puro, uma com pérolas e outra com brilhantes; um anel solitário de ouro branco e outro com pérolas e brilhantes; dois pares de brincos em ouro com brilhantes; um relógio, uma pulseira e um medalhão de ouro amarelo.

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O bandido também havia pedido que a idosa detalhasse cada joia antes de jogá-las. A mulher chegou a ver um homem de boné preto pegar o pacote e seguir em direção ao Bairro Santa Terezinha.

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Ainda de acordo com a PM, a idosa não havia conseguido falar com parentes antes, porque o golpista permaneceu com ela ao telefone das 3h às 9h, impedindo que desligasse e tentasse contato com a suposta filha sequestrada ou outro familiar. Além disso, em determinado momento da ligação, o homem passou o telefone a uma mulher, que teria se passado pela filha dela, fazendo com que confiasse na história. “A vítima, idosa, foi ludibriada e enganada, passando a acreditar no suposto sequestro”, diz o registro policial. Durante a conversa, a mulher ainda teria passado várias informações e dados pessoais aos criminosos. O caso seguiu para investigação na Polícia Civil.

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