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Instituto dos EUA doa antígenos para UFJF

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A Universidade Federal de Juiz de Fora realiza uma parceria inédita na Zona da Mata com o Instituto de Pesquisas em Doenças Infecciosas (Idri) de Seattle, nos Estados Unidos. O acordo prevê a doação de antígenos por parte da instituição norte-americana para pesquisas sobre doenças, como a leishmaniose e hanseníase, pelo Laboratório de Imunologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFJF. Antígenos são substância que, ao entrarem em um organismo, são capazes de iniciar uma resposta imune. Apenas o Idri possui os antígenos que serão doados para a UFJF.

Conforme o professor Henrique Teixeira, responsável pelo acordo entre o instituto estadunidense e a universidade brasileira, as substâncias são difíceis de conseguir sem ter esse tipo de convênio. O acordo estava em andamento desde o ano passado, mas só foi concluído em maio desse ano, com uma visita ao instituto feita pelo professor da UFJF. Os primeiros materiais fornecidos pelo Idri já foram entregues e serão usados pelo programa de doutorado em Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias do ICB. O projeto procura avaliar o diagnóstico da hanseníase na população de Juiz de Fora e Governador Valadares, especialmente entre pessoas que convivem com outras que tenham a doença.

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Segundo o professor, os antígenos doados pelo Idri são importantes para aprimorar o diagnóstico imunológico, baseado na detecção de anticorpos específicos, além de auxiliar na avaliação da atividade celular em resposta a esses antígenos. O estudo com esse material também ajuda no monitoramento da doença.

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O Idri também já conta com outras colaborações no Brasil, como o Instituto Butantan, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Esta não é a primeira parceria entre a UFJF e instituições internacionais. O Departamento de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia do ICB, por exemplo, também recebeu antígenos para pesquisas sobre diagnóstico da tuberculose do Centro Médico Universitário de Leiden (LUMC, Leiden), da Holanda. Já da Universidade de Marburg, da Alemanha, vieram materiais para trabalhos sobre a leishmaniose.

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