A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) divulgou, neste sábado (26), nota oficial sobre o posicionamento da corporação com relação à greve dos caminhoneiros. Segundo o documento, assinado pela 4ª Região de Polícia Militar, foi instituída central de escoltas para acompanhar o translado de produtos e insumos essenciais, dentro do Gabinete de Crise criado pelo Estado para minimizar os prejuízos da greve. A PM afirma ainda que não é contra qualquer tipo de manifestação, desde que seja ordeira.
No texto enviado à imprensa, a corporação informa que, desde o início da paralisação, na última segunda (21), não houve nenhum problema de segurança pública em Juiz de Fora e nas outras 85 cidades da região que tenha relação com a falta de abastecimento de combustíveis. Porém, garante que, “se preciso for”, fará escoltas para o abastecimento e a continuidade da prestação de serviços da polícia ostensiva. A PM também se colocou à disposição de órgãos que necessitarem de apoio para dar continuidade aos serviços essenciais, reforçando o 190 (Disque Denúncia).
A corporação diz ainda que sabe “da importância da polícia ostensiva para manutenção da ordem pública e salvaguardar direitos”, e afirma que “irá garantir que todos esses insumos essenciais cheguem aos seus destinatários, mesmo que para isso tenha que usar a força em aspectos de distúrbios civis”.