A classe dos servidores estaduais da Educação paralisa as atividades nesta sexta-feira (26). O movimento acontece em toda a Zona da Mata, e Juiz de Fora foi escolhida para a realização de ações.
Segundo a diretora de comunicação do Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Yara Aquino, a categoria promoverá um ato, às 10h, em frente ao Palácio da Saúde – onde o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) funciona provisoriamente.
Além disso, às 15h, será realizada uma audiência pública na Câmara Municipal dos Vereadores. “Pessoas de fora da Zona da Mata virão para participar. Levaremos faixas para fazer o protesto. Alguns diretores estaduais estarão presentes para falar na sessão”, conta Yara.
Em relação à adesão da classe, Yara acredita que será grande. “Na última paralisação, cerca de 75% da categoria aderiram ao movimento. Nessa nova ocasião, o número deve ser semelhante ou maior.”
Reivindicações da educação
Dentre os motivos para a paralisação dos servidores, estão o piso salarial da Educação que, segundo a categoria, é um dos mais baixos do país, ausência de reajuste salarial e a negação do governo de fazer o rateio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), mesmo com autorização legislativa para tal.
Além disso, o Projeto de Lei (PL) 2238/2024, que aumenta a contribuição do Ipsemg, o “descaso” quanto à necessidade de revisão dos parâmetros de promoção por escolaridade e o repasse das contribuições dos contratados para o Instituo Nacional do Seguro Social (INSS) também estão inclusos nas reivindicações da pasta.
A Tribuna demandou um posicionamento da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) e aguarda retorno.