A Polícia Civil ouviu nesta terça-feira (26) um jovem de 22 anos preso na semana passada por suspeita de envolvimento no homicídio de Max Sthefano Garcia, 21, morto a tiros na madrugada do dia 3, dentro de uma casa na Vila Olavo Costa, Zona Sudeste. “Foi uma investigação rápida. Oito dias depois pedimos a prisão temporária, decretada pelo Judiciário com dez dias, após parecer do MP”, detalhou o delegado Rodrigo Rolli. Segundo ele, a motivação do assassinato está relacionada ao tráfico de drogas. “O autor, por uma dívida, executou a vítima, que fazia tráfico de forma contrária a alguns grupos existentes naquele local.”
O suspeito era vizinho da vítima e teria utilizado uma passagem entre as duas casas para executar o rapaz pela janela do quarto. O jovem preso foi apontado por testemunhas veladas, mas negou participação no assassinato durante depoimento. No dia do crime, populares escutaram um barulho vindo de dentro do imóvel, por volta de 3h, e pensaram se tratar do estouro de um botijão de gás. Quando foram verificar, encontraram a vítima caída no chão de um dos quartos já agonizando. A perícia esteve no local e constatou duas perfurações no corpo, uma na parte posterior da cabeça e outra no tórax. Militares fizeram buscas no imóvel e encontraram drogas e dinheiro espalhados pela casa, incluindo porções de crack, maconha e cocaína.
“Devemos ressaltar: uma vez mais testemunhas veladas ajudando na investigação de forma efetiva e a rapidez da equipe de investigadores na apuração do fato. Estamos dando uma resposta à sociedade da forma devida, com o inquérito fechado. Vamos encaminhá-lo ao Judiciário com pedido de conversão da prisão temporária em preventiva”, concluiu Rolli.