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Pais reclamam de perigo em travessia perto de escola

velocidade dos carros aumentou na garibaldi campinhos onde e grande circulacao de pais e criancas

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Velocidade dos carros aumentou na Garibaldi Campinhos, onde é grande circulação de pais e crianças

Velocidade dos carros aumentou na Garibaldi Campinhos, onde é grande circulação de pais e crianças

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Pais de alunos do Colégio dos Santos Anjos relatam dificuldades em relação à travessia na frente da escola, nos horários de entrada e saída de alunos na Avenida Garibaldi Campinhos, Bairro Vitorino Braga, Zona Leste. O trecho, segundo eles, ficou mais perigoso depois da implantação do binário da Avenida Brasil, já que muitos motoristas transitam em alta velocidade. Apesar de existir uma faixa de pedestres em frente à portaria do colégio, é comum ver os pedestres se arriscando entre os veículos ou mesmo motoristas que reclamam ao parar. Junto à direção da escola, os pais já solicitaram à Settra a presença de um agente de trânsito ou mesmo a implantação de um redutor, ambas sem sucesso. Somente a cem metros da entrada é possível atravessar com segurança, onde há semáforo. Além da falta de sinalização que indique escola nas proximidades, em nenhuma das margens da via, de três faixas, é possível parar ou estacionar.

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O servidor público Robson Campos, 50, vivencia o problema na travessia ao levar e buscar o filho de 5 anos. “A implantação do binário na Avenida Brasil proporcionou mudanças positivas no trânsito, para que fluísse mais rápido. O problema ocorre quando os motoristas acessam a rua da escola, onde há muitos pais atravessando com crianças. Tem alguns que reclamam quando o pessoal está atravessando na faixa, que buzinam ou mesmo nem param. Poderiam implantar a sinalização horizontal e vertical, indicando a existência de uma escola ou um redutor, obrigando ao motorista a diminuir a velocidade”, sugere.

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De acordo com Campos, a situação se complica ainda mais às sextas-feiras e também em dias chuvosos, quando o fluxo de veículos aumenta. “No dia que chove, é complicado porque a visibilidade diminui aos motoristas. Os pedestres com guarda-chuva ou sombrinha também têm dificuldades de ver”, conta. Responsável por levar dois sobrinhos e a filha até a escola, a decoradora de festas Josele Monteiro Castro, 40, aponta a falta de pontos de parada de veículo no local. “Não há uma área de embarque e desembarque. É proibido parar e estacionar durante a semana, exceto aos domingos, quando o local vira um ponto de táxi. Já vi algumas vezes a polícia ou mesmo a Guarda Municipal aplicarem multas a uma fila de motoristas que tiveram que parar para buscar o filho”, revela.

A situação também exige o cuidado pela quantidade de idosos que são responsáveis por buscar os netos no colégio, conforme explica a coordenadora pedagógica do Colégio Santos Anjos, Rosália Aparecida Miranda de Campos Lopes. “Temos muitos alunos sob a responsabilidade dos avós. Os idosos possuem um reflexo menor, estão mais vulneráveis aos riscos que a via apresenta”, afirma. O aposentado Antonino Martins de Abreu, 66, relata ter notado a dificuldade dos pedestres. “Venho buscar a minha neta de 5 anos, e é complicado atravessar com criança. Deveria ter pelo menos um quebra-molas para facilitar pra gente”, argumenta.

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Demandas levadas à Settra e à Câmara

A coordenadora pedagógica do Colégio Santos Anjos, Rosália Lopes, explica que, com a demanda dos pais, a instituição já tentou buscar soluções junto à Settra. “A gente se mobiliza para isso há muito tempo. Já foi feita uma solicitação por ofício, conversamos pessoalmente. Eles foram extremamente educados, mas alegam que não há contingente suficiente para oferecer agente de trânsito nos horários de saída do colégio, que seria o ideal. À tarde, o fluxo de veículos é ainda maior, porque coincide com a saída do trabalho. Não é todo motorista que para, que dá a vez. Pedimos para que pelo menos façam um estudo do local”, explica.

A demanda dos pais já foi levada inclusive à Câmara Municipal. Requerimentos apresentados pelo vereador Pardal (PTC) e pelo ex-vereador Isauro Calais (PMN), no ano passado, pedem à PJF a instalação de um redutor na via e também a implantação de uma área de embarque e desembarque na margem oposta ao colégio.

Em nota, a Settra informa que, em contato com a direção do colégio no ano passado, ficou decidido que a própria escola se responsabilizaria para a indicação de um monitor de travessia, o que ainda não foi feito. A respeito da implantação de um traffic-calming ou quebra molas, a secretaria justifica que a avenida já conta com semáforo, equipamento redutor de velocidade, e que a travessia deve ser feita neste local. Sobre o alerta sobre a presença de escola, a pasta já está reavaliando a sinalização na via e na região. Em relação à regulamentação e às áreas de embarque e desembarque, a Settra afirma que existe um estacionamento livre em frente ao colégio, que fica também em frente à Defesa Civil. Além disso, afirma que há áreas destinadas ao embarque e desembarque na Rua Barão de Juiz de Fora e também nas dependências da escola, onde há estacionamentos voltados para a atividade.

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