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Mulher reconhece suspeito de estupro

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Um homem de 40 anos, preso do regime semiaberto, foi reconhecido ontem por uma jovem, 19, como autor de um estupro ocorrido em setembro do ano passado. O crime foi cometido na frente do filho de 1 ano da vítima, que, na ocasião, estava grávida de cinco meses. Ela conta que foi ameaçada depois de ter a propriedade onde mora, em Torrões, na Zona Rural, invadida pelo criminoso. A moça foi abusada tendo uma faca no pescoço. O estupro aconteceu quando o homem, natural de Santa Bárbara do Monte Verde, estava de saída temporária da Penitenciária Edson Cavalieri, onde cumpre condenação de 35 anos por crime de latrocínio. Em 1996, ele roubou um carro e matou a vítima, que reagiu ao assalto.

De acordo com a titular da Delegacia de Mulheres, Ângela Fellet, por ter sido reconhecido pela vítima, será imputado ao homem o crime de estupro, que prevê de seis a dez anos de prisão. “O criminoso vai ficar sujeito à regressão de regime, saindo do semiaberto para o fechado”, explicou a policial, acrescentando que iria pedir a prisão preventiva dele, o que, de imediato, já o impediria de ficar no semiaberto. Conforme a delegada, o criminoso invadiu a casa da jovem aleatoriamente, já que passava pelo local. Ele tem familiares que moram naquela região.

Na delegacia, a vítima, depois de amamentar seu bebê, falou com a imprensa e contou que, no dia do crime, estava em casa lavando roupas, com seu filho de 1 ano brincando ao lado. A criança, ao avistar o homem, apontou em direção a ele. Ao verificar o local para onde a criança indicava, a mulher já foi surpreendida pelo desconhecido. De posse de uma faca, o suspeito levou a vítima e o filho dela para o pasto, onde cometeu o crime.

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“Ele ficou o tempo todo com a faca no meu pescoço e praticou a violência na frente do meu filho. Disse que era para o menino ver como deveria fazer com uma mulher no futuro”, relembrou a jovem, afirmando que ficou muito traumatizada e que, depois do estupro, ficou com medo de sair de casa e de ver outras pessoas. Ela agora recebe atendimento de uma estagiária de psicologia que atua na Delegacia de Mulheres. Segundo a jovem, a criança também ficou abalada. “A prisão dele traz um certo alívio. É bom saber que ele não vai ficar mais nas ruas, colocando outras mulheres em risco.”

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