Depoimentos prestados nesta segunda-feira (26) ao delegado titular da Especializada de Homicídios, Rodrigo Rolli, confirmam versões de outras testemunhas que já foram ouvidas no caso sobre a morte de Matheus Goldoni, de 18 anos. O jovem foi encontrado sem vida em 17 de novembro do ano passado, após ficar desaparecido por mais de 30 horas. Segundo o policial, foram ouvidos o parente de um funcionário de um comércio no entorno da casa noturna, onde a vítima estava antes de morrer, e duas pessoas que passaram pelo local no momento em que o jovem deixou a boate.
No caso do parente, a finalidade, conforme Rolli, era saber se o funcionário que teria sido testemunha vinha sendo ameaçado por terceiros. O delegado não entrou em detalhes a respeito dos depoimentos, mas adiantou que uma das pessoas ouvidas confirmou a versão de outras oitivas, como a existência de uma moto no local e a presença de dois seguranças da casa noturna andando em direção à mata.
Nesta segunda, também seria ouvida uma quarta testemunha, considerada fundamental para a investigação, mas ela não compareceu. De acordo com Rolli, esta seria a segunda vez que tal testemunha não atendia a intimação. O depoimento dela deverá ser realizado nesta terça-feira (27). Segundo o inquérito, Matheus teria se envolvido em uma briga na casa de shows Privilège, no Bairro São Pedro, na Cidade Alta, sendo colocado para fora por seguranças. O corpo foi localizado dentro do curso d’água da cachoeira do Bairro Vale do Ipê, região central.