O Fórum Benjamin Colucci passou a identificar esta semana todos os cidadãos que entram no prédio, localizado em frente ao Parque Halfeld. Outra ação para aumentar a segurança no local será a adoção de detectores de metais. Para isso, detectores em bastões foram doados pela OAB Subseção Juiz de Fora. A expectativa é de que ainda haja um reforço no sistema com a instalação de um portal e uma esteira com um scanner também para detectar metais e drogas. Neste caso, o equipamento foi doado pela Vara de Execuções Criminais.
Em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (25), o juiz diretor do Fórum, Paulo Tristão, explicou que o espaço é marcado por disputas constantes, onde são julgados conflitos de interesse. “Pretende-se evitar agressões, como já aconteceram outras vezes, contra juízes, promotores, advogados, as próprias partes de um processo: réus que já foram agredidos por familiares de vítimas, vítimas que já foram constrangidas pela presença de familiares de réus, entre outros. Podemos evitar com medidas que impeçam a entrada de pessoas indesejadas ou que entrem sem identificação, para que depois essas pessoas sejam responsabilizadas, caso cometam algum ato aqui dentro”, explica.
O presidente da OAB Subseção Juiz de Fora, João Lourenço, disse que é uma medida que leva em conta o aumento da criminalidade em Juiz de Fora. “A proposta é dar acesso ao Fórum conforme a Constituição determina, mas pelo menos com o mínimo de segurança possível. Propusemos a utilização de crachás, listagem de identificação e doamos o detector de metais.” João Lourenço destacou que a regra não se estende a advogados, juízes e promotores, os quais não precisarão se identificar.