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Centro registra corre-corre a poucas horas do Natal

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Foto: Fernando Priamo

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Lojas lotadas a poucas horas para o Natal (Foto: Fernando Priamo)
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Antes mesmo de a cidade despertar, muitos juiz-foranos já estavam enfrentado filas, para garantir a ceia de Natal. Às vésperas da data que é considerada a melhor para o comércio de varejo, o para e segue comum nos engarrafamentos de trânsito, se distribuía entre os corredores de um dos supermercados que trabalha 24 horas. Quem madrugou, ou deixou para ir dormir mais tarde, com o objetivo de adiantar a compra dos ingredientes, ficou um bom tempo aguardando para chegar aos caixas. Houve quem não arredasse os pés, mas também teve quem desistisse e abandonasse o carrinho.

No Centro, o movimento foi despertando ao longo do dia. Apesar de cheio, o Calçadão surpreendeu quem estava preparado para enfrentar uma maratona de obstáculos para chegar a completar a lista de pessoas a presentear. Este foi o caso da enfermeira Vânia Borges, com quem encontramos, dentro da galeria Epaminondas Braga. Ela, assim como 80% dos juiz-foranos, deixou as compras para a última hora. Carregando várias sacolas, embalagens de presentes e outros objetos, ela ainda procurava algo que pudesse agradar o último da lista. “Tive que vir na véspera porque o tempo foi muito curto, muito corrido. Como não estou de férias, esse foi o tempo que consegui.” Como chegou cedo, por volta das 10h, já tinha definido todas as outras compras, para as dez pessoas que pretende presentear.

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Vânia cumpriu uma lista de compras para presentear os familiares (Foto: Fernando Priamo)

“As lojas estão um pouco cheias, mas achei que fossem estar muito mais. Não achei os preços tão altos.” Ela diz ter chegado a pesquisar o valor de alguns produtos antecipadamente, como aconselha o Procon, mas a correria impediu que ela fosse a mais lugares para chegar ao melhor preço. Após enfrentar a maratona de compras, Vânia estava animada. “Vou estar junto da minha família, vamos celebrar a união, a alegria, a harmonia e tudo o que a data ensina para nós.”

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Demoramos a conseguir um tempo para conversar com Nathália Pinhati Cabral, supervisora de uma loja de sandálias, que tinha em sua frente, uma longa fila de clientes esperando para fazer o pagamento. Depois de um ano marcado por dificuldades, mesmo com a loja cheia, havia a expectativa de crescimento das vendas a poucas horas da ceia de Natal.

“Esse ano, em linhas gerais, não foi muito bom para as vendas. O nosso objetivo é chegar ao final do dia com a loja muito mais cheia do que está agora. Para nós, o movimento ainda está muito tranquilo.” Enquanto os clientes se dedicavam a procurar algo mais apropriado para atender às suas demandas, Nathália se reparava para o pico de vendas previsto para o período da tarde. “Percebemos que esse ano as pessoas estão mais cautelosas. Elas estão investindo nas lembrancinhas, que não impactam tanto o orçamento e são capazes de agradar a todos.”

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