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Religiões celebram nascimento de Jesus

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Dentro de cada religião há ritos e festividades únicos e exclusivos. Mas o que todas elas têm em comum é a data celebrada na madrugada deste domingo (24), véspera de Natal, que nada mais é do que o nascimento de Jesus Cristo, ocorrido em uma manjedoura em Belém. Desde então, católicos, evangélicos e espíritas procuram disseminar os ensinamentos deixados pelo filho de Deus, principalmente um dos mais importantes de todos: o amor ao próximo. O momento será lembrado em missas e cultos em diversas igrejas neste domingo e nesta segunda-feira (25), Dia de Natal.

Presépio montado na Catedral Metropolitana aguarda a chegada do menino Jesus. (Foto: Olavo Prazeres)

Conforme explica o arcebispo dom Gil Antônio Moreira, o Natal é uma festa de grande importância para a humanidade não só para os cristãos, pois a mensagem interessa a todos os povos, independente da fé cristã. “É a festa onde se celebra a paz, a fraternidade, o perdão e o amor. Essas virtudes interessam a todos, a pessoas de qualquer raça ou cultura. Deus enviou seu filho como o ‘Príncipe da paz’, então, o Natal é uma data fixada para celebrar esse amor de Deus para com a humanidade, que nos dá de presente a capacidade de viver essas virtudes, que combatem o contrário, o mal que pode atingir os homens, como o ódio, a intolerância, a vingança, a violência e a corrupção.”

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Na visão dos espíritas, o Natal é o momento de enxergar a luz que realmente importa, e não é aquela que adorna as árvores de Natal. “Para os espiritismo, o Natal possui um significado grandioso, pois seguimos nosso modelo e inspiração, que é Jesus. No Livro dos Espíritos, Kardec questiona aos espíritos superiores quem é o modelo. E eles respondem que é Jesus. Por isso o temos como nosso mestre e amigo maior. Ao enviá-lo até o nosso planeta, Deus também trouxe todas as mensagens da lei divina: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo. Jesus é a luz que acende dentro de nós e nos transforma em pessoas melhores. A mensagem que ele nos passa é que o amor nasça em nossos corações todos os dias, colocando essa lei em prática”, ressalta a vice-presidente da Casa do Caminho, Mirna Salomão Marques.

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Evangélicos

Os evangélicos procuram não precisar datas, mas não deixam de lado as celebrações no 25 de dezembro. “A data, para nós, não é tão relevante, mas sim o acontecimento. Celebramos o nascimento de Jesus com alegria e entusiasmo, pois acreditamos que ele mudou o rumo da história da humanidade. Jesus é Deus encarnado que se fez homem. Nasceu em uma manjedoura para mostrar que todos são acessíveis a ele. É o nosso referencial de vida em todos os aspectos como cidadão ou cristão”, comenta o pastor da Igreja Batista, Aloizio Bertho.

 

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