Um homem de 50 anos viveu momentos de terror ao ter sua residência invadida por assaltantes, na noite desta quarta-feira (23), no Bairro Guaruá, na Zona Sul de Juiz de Fora. O crime violento aconteceu por volta das 20h na Rua Tabajaras. De acordo com informações do boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, o morador estava em casa, quando foi surpreendido pela entrada dos criminosos. Um deles portava arma de fogo e anunciou o assalto. Mediante uso de força física, a dupla amordaçou e algemou a vítima.
Os ladrões mantiveram o homem imobilizado e sob ameaças de morte, enquanto reviravam o imóvel em busca de objetos de valor. Eles roubaram dois televisores, de 40 e 50 polegadas, três computadores, além de documentos.
A PM foi acionada, e pelo menos quatro viaturas foram mobilizadas no rastreamento na tentativa de capturar os assaltantes, mas nenhum deles foi encontrado, apesar de um deles ter sido identificado. Durante a averiguação na casa assaltada, a PM encontrou a algema que havia sido usada pelos bandidos para imobilizar a vítima. O material foi apreendido.
Terceiro assalto em menos de 48 horas
A casa no Guaruá foi a terceira invadida por criminosos em Juiz de Fora em menos de 48 horas. Na terça-feira, outras duas residências foram alvo de assaltantes na Zona Norte. Por volta de meio-dia, uma mulher, 33, foi surpreendida por dois ladrões na Rua Assuene Antônio Ribeiro, no Bairro Nova Benfica. Os bandidos teriam pensado que a casa estava vazia e simularam estar armados, fazendo ameaças à funcionária. Eles reviraram todos os cômodos, mas fugiram levando apenas o celular e carregador da vítima.
Cerca de duas horas depois, ladrões agiram no condomínio Fazendinhas do Belo Vale, no Bairro Milho Branco. O morador, 55, avistou um homem armado com faca tentando entrar na residência e conseguiu sair para acionar a PM. O assaltante fugiu antes da chegada dos militares levando um televisor de 32 polegadas e um telefone móvel. Ninguém foi preso. Após a ocorrência, a vítima decidiu entregar aos policiais quatro armas de fogo que estavam na casa com os registros vencidos. Os casos são investigados pela Polícia Civil.