Em época de Copa do Mundo, outras copas, as dos ipês roxos, chamam a atenção na paisagem urbana. As flores que apresentam tonalidade rosada formam uma faixa de cor em ruas como a Doutor Henrique Burnier, no Mariano Procópio, mas outros exemplares vão se destacando por toda a cidade. Na Praça do Riachuelo e em frente à Santa Casa, as flores também começam a enfeitar o ambiente. Os dias mais curtos do inverno, que começou em 21 de junho, associados a temperaturas mais baixas e ao baixo índice pluviométrico, são as informações ‘lidas’ pelas árvores para entrar no período de floração.
De acordo com o engenheiro florestal Claudio Rios Nepomuceno, supervisor de Arborização Urbana da Secretaria de Meio Ambiente, a floração acontece dentro do período esperado, que pode vir a partir de maio. “A floração dos ipês, se comparada com outras árvores, é de curta duração, variando, dentro das espécies, de seis a dez dias.” Entre os fatores que ajudam a explicar a distribuição dos exemplares, ainda conforme o engenheiro florestal, é que Juiz de Fora se insere na área de ocorrência dessas espécies, com características que favorecem a adaptação dela ao ambiente da cidade.
Após a floração dos ipês roxos, deve ser seguida pelos ipês rosa, branco e depois amarelo. Entre as mudas plantadas às margens do Paraibuna, nas últimas campanhas, segundo Nepomuceno, consta o ipê. “Foram plantados o rosa e um ipê que difere desses que estamos “acostumados”, ou seja, optou-se, também, pelo ipê-verde. Em tempo: outros exemplares ainda serão plantados. O que motiva a presença deles é o belo efeito visual e a sucessão de cores.”